quinta-feira, 28 de maio de 2015

A Embrapa apresenta proposta de reajuste de 5,36% e SINPAF rejeita a proposta

A Embrapa apresentou, conforme compromisso assumido nesta manhã, no retorno da mesa de negociação desta tarde o percentual de 5,36% de reajuste para a categoria. A empresa alega cenário econômico difícil e os cortes orçamentários do Governo Federal. Segundo a empresa foi realizado um levantamento dos últimos 12 anos, em que as perdas salariais dos trabalhadores em termos percentuais ficaram apenas em 0,87%.
O SINPAF questionou imediatamente os números e índices. “Só a inflação dos últimos 12 meses corroeu o salário dos empregados em mais de 8%. Não podemos aceitar esse percentual”, destacou o presidente Julio Guerra.
A Comissão Nacional de Negociação do ACT 2015/2016 decidiu, por unanimidade, rejeitar a proposta de 5,36% da empresa por não atender às reivindicações dos trabalhadores. A proposta se encontra abaixo do índice do IPCA, 8,17%, acumulado no período de 12 meses.

A proposta não contempla a reivindicação econômica da categoria que é o índice do IPCA e mais 5% de ganho real. A postura da Embrapa nesta negociação demonstra o desrespeito com seus trabalhadores e com a construção importante que sempre representaram para a empresa.
Essa postura é uma afronta aos trabalhadores e se fosse aceita traria imensos prejuízos a todos nós”, destacou Julio Guerra.
A postura de desrespeito que a direção da Embrapa adotou é uma demonstração clara de como trata seus trabalhadores. A comissão de negociação da empresa se recusou a negociar, tentou de todo modo excluir cláusulas históricas e, por fim, apresentou um reajuste pífio que em nada condiz com o discurso de seu presidente no Senado Federal, onde apresentou o retrato de uma empresa promissora e de grande importância para o Brasil.
Porque não reverter a importância que a estatal tem para o Brasil na valorização dos trabalhadores, afinal de contas somos nós que construímos essa empresa”, afirmou com indignação Julio Guerra.
E completou: “quem tem que pagar a conta não é o trabalhador”.

Aguarde mais informações.

Diretoria de Divulgação e Imprensa

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