quarta-feira, 14 de maio de 2014

Funcionários da Embrapa Semiárido rejeitaram proposta e podem deflagrar uma paralização ou greve por tempo indeterminado a qualquer momento.

Empregados da Embrapa Semiárido se reuniram em assembleia nesta terça-feira (13) para deliberar sobre proposta da empresa. A proposta do SINPAF é que a partir de 01/05/2014, seja aplicando sobre os salários vigentes em 30/04/2014, o índice do IPCA do período anterior (01 de maio de 2013 a 30 de abril de 2014) acrescido de 6% (seis por cento). Bem como, as demais cláusulas econômica a exemplo: AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO, AUXÍLIO CRECHE/PRÉ-ESCOLA/BABÁ, AUXÍLIO EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, AUXÍLIO PARA FILHOS OU DEPENDENTES COM DEFICIÊNCIA, AUXÍLIO PARA FILHOS OU DEPENDENTES COM TRATAMENTO CONTÍNUO DIAGNOSTICADO entre outros.

A proposta hora apresenta pela Embrapa versa apenas sobre a aplicação do IPCA de forma vertical, proposta essa que foi debatida nesta terça (13) na reunião e assembleia. O presidente da Seção Sindical Carlos Antonio durante sua fala deixa claro aos empregados que não ouve nenhum avanço na proposta da Embrapa tendo em vista que o está sendo colocado é a reposição da inflação acumulada nos últimos doze meses e mesmo que os empregado aceita-se tal proposta perderia 1,5% que é o percentual que a empresa está propondo de reajuste do Plano de Saúde neste sentido não teríamos nem a reposição da inflação.

As propostas não econômicas “sociais” a exemplo da valorização escolar para assistentes e técnicos ficam prejudicadas uma vez que a empresa propõe a exclusão das mesmas o presidente defende a manutenção desta cláusulas e acrescenta que a mesma valoriza e estimula os trabalhadores da Embrapa que esforçam para estudarem e terem o nível de escolaridade superior o exigido pela função.

Diferente do ano anterior o SINPAF já homologou todos os protesto exigido para que numa eventualidade de vir ajuizar o ACT – Acordo Coletivo de Trabalho, não perca os prazos estabelecidos por lei a exemplo da data base, tudo que é necessário para assegurar o ACT foi feito junto à Justiça do Trabalho.

Após a explanação e questionamentos por parte dos empregados a proposta foi colocada em votação e os empregados por unanimidade rejeitaram a proposta da empresa. Agora é só aguardar o posicionamento da empresa uma vez que a classe encontra-se em assembleia permanente e essa poderá também se necessário deflagrar uma paralisação ou greve por tempo indeterminado.

ASCOM/Seção Sindical Embrapa Petrolina

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