A mobilização dos trabalhadores da Embrapa surtiu efeito na mesa de negociação realizada nesta terça-feira (27), entre o SINPAF e a empresa. Preocupada com a paralisação nacional prevista para o dia 28, a direção da Embrapa decidiu convocar a Comissão Nacional de Negociação do sindicato antecipadamente e apresentou uma contraproposta no período da tarde, em resposta a proposta do SINPAF.
O que pediu o sindicato
A proposta apresentada pela Comissão de Negociação previa o reajuste de 6,28% (IPCA anual acumulado de abril) mais 2% de recomposição pela perda com o reajuste do plano de saúde; aumento da contribuição da Embrapa para o plano de saúde, chegando aos R$ 154,00, que representaria quase a paridade entre empresa e trabalhadores, com percentuais de 44% e 50% respectivamente; inclusão do 13º tíquete alimentação; parcelamento da devolução do adiantamento de férias para todos os empregados; liberação de 7 dirigentes nacionais e todos os dirigentes das seções sindicais, assim como do representante da CredEmbrapa; e a manutenção das cláusulas acordadas anteriormente em ata.
“Estamos retomando o espaço político que perdemos nos últimos anos. É uma tarefa a médio e longo prazo e precisamos da força do trabalhador mobilizado para conquistarmos”, afirma Julio Guerra, presidente do SINPAF.
Quais os principais ganhos para os trabalhadores
Ganho real
A proposta apresentada pela empresa sinaliza para um ganho real garantido em mesa de negociação, o que não ocorreu nos últimos três anos, a não ser quando se foi para dissídio coletivo e houve o ganho de 1%.
Esse ano, a Comissão de Negociação pode conquistar um ganho real sem precisar ir a um tribunal discutir o acordo coletivo, o que traz muito menos desgaste para os trabalhadores.
Garantia da manutenção do plano de saúde Casembrapa
A ameaça de interdição da Agência Nacional de Saúde (ANS) no plano de saúde e a possibilidade de sua extinção pode ser afastada com essa proposta se for aprovada pela categoria. A proposta prevê o aumento da contribuição financeira da Embrapa de R$ 95,23 para R$ 142,84.
Historicamente, a Embrapa nunca quis negociar o seu aporte financeiro no plano de saúde. Os reajustes de sua contribuição em anos anteriores sempre foram muito aquém e, nessa negociação, o SINPAF pode garantir um aumento de R$ 47,61 na proposta, caso seja aprovada pelos trabalhadores.
A proposta apresentada, apesar de trazer uma sobrevida ao plano, não encerra a discussão pela Direção Nacional do SINPAF e os trabalhadores, que continuarão mobilizados em seus fóruns para debater o assunto.
Responsabilidade e transparência
“A proposta da Embrapa nesta mesa negava a maioria de nossas reivindicações, mas percebemos que havia espaço para propormos avanços para a análise da empresa sem desgaste ou prejuízo para o trabalhador. Agora, temos até o dia 9 de junho para realizar as assembleias e discutir com a categoria o acordo”, explica Julio Guerra, presidente do SINPAF.
Segundo o diretor Jurídico do sindicato, Flávio José de Souza, a Comissão de Negociação tem legitimidade para exaurir as discussões antes de convocar os trabalhadores para o debate.
A Comissão Nacional de Negociação acredita que há espaço para a aprovação de uma boa proposta sem a necessidade de um julgamento de dissídio coletivo. “Não vamos permitir que a negociação coletiva sirva como palanque para disputas políticas. As diferenças de ideias devem ser discutidas em outro campo. Temos compromisso com os trabalhadores e vamos negociar de forma transparente e responsável para garantir o melhor acordo para a nossa categoria”, afirma Julio.
Ata 8 ReuniaoEmbrapaACT2014_2015_27_05_2014
Essa comunicação está sendo possível graças a liminar conquistada pelo SINPAF que possibilita o acesso aos e-mails corporativos dos trabalhadores da Embrapa.
Direção Nacional do SINPAF
A proposta apresentada na mesa de negociação pela Embrapa prevê reajuste de 7,05%; 25 tíquetes sem desconto das faltas injustificadas; aporte financeiro no plano de saúde Casembrapa com o aumento para R$ 142,84 da contribuição da empresa; reajuste de 3% na contribuição do trabalhador para o plano de saúde; liberação de um dirigente sindical nacional e do dirigente do CredEmbrapa.
O que pediu o sindicato
A proposta apresentada pela Comissão de Negociação previa o reajuste de 6,28% (IPCA anual acumulado de abril) mais 2% de recomposição pela perda com o reajuste do plano de saúde; aumento da contribuição da Embrapa para o plano de saúde, chegando aos R$ 154,00, que representaria quase a paridade entre empresa e trabalhadores, com percentuais de 44% e 50% respectivamente; inclusão do 13º tíquete alimentação; parcelamento da devolução do adiantamento de férias para todos os empregados; liberação de 7 dirigentes nacionais e todos os dirigentes das seções sindicais, assim como do representante da CredEmbrapa; e a manutenção das cláusulas acordadas anteriormente em ata.
“Estamos retomando o espaço político que perdemos nos últimos anos. É uma tarefa a médio e longo prazo e precisamos da força do trabalhador mobilizado para conquistarmos”, afirma Julio Guerra, presidente do SINPAF.
Quais os principais ganhos para os trabalhadores
Ganho real
A proposta apresentada pela empresa sinaliza para um ganho real garantido em mesa de negociação, o que não ocorreu nos últimos três anos, a não ser quando se foi para dissídio coletivo e houve o ganho de 1%.
Esse ano, a Comissão de Negociação pode conquistar um ganho real sem precisar ir a um tribunal discutir o acordo coletivo, o que traz muito menos desgaste para os trabalhadores.
Garantia da manutenção do plano de saúde Casembrapa
A ameaça de interdição da Agência Nacional de Saúde (ANS) no plano de saúde e a possibilidade de sua extinção pode ser afastada com essa proposta se for aprovada pela categoria. A proposta prevê o aumento da contribuição financeira da Embrapa de R$ 95,23 para R$ 142,84.
Historicamente, a Embrapa nunca quis negociar o seu aporte financeiro no plano de saúde. Os reajustes de sua contribuição em anos anteriores sempre foram muito aquém e, nessa negociação, o SINPAF pode garantir um aumento de R$ 47,61 na proposta, caso seja aprovada pelos trabalhadores.
A proposta apresentada, apesar de trazer uma sobrevida ao plano, não encerra a discussão pela Direção Nacional do SINPAF e os trabalhadores, que continuarão mobilizados em seus fóruns para debater o assunto.
Responsabilidade e transparência
“A proposta da Embrapa nesta mesa negava a maioria de nossas reivindicações, mas percebemos que havia espaço para propormos avanços para a análise da empresa sem desgaste ou prejuízo para o trabalhador. Agora, temos até o dia 9 de junho para realizar as assembleias e discutir com a categoria o acordo”, explica Julio Guerra, presidente do SINPAF.
Segundo o diretor Jurídico do sindicato, Flávio José de Souza, a Comissão de Negociação tem legitimidade para exaurir as discussões antes de convocar os trabalhadores para o debate.
A Comissão Nacional de Negociação acredita que há espaço para a aprovação de uma boa proposta sem a necessidade de um julgamento de dissídio coletivo. “Não vamos permitir que a negociação coletiva sirva como palanque para disputas políticas. As diferenças de ideias devem ser discutidas em outro campo. Temos compromisso com os trabalhadores e vamos negociar de forma transparente e responsável para garantir o melhor acordo para a nossa categoria”, afirma Julio.
Ata 8 ReuniaoEmbrapaACT2014_2015_27_05_2014
Essa comunicação está sendo possível graças a liminar conquistada pelo SINPAF que possibilita o acesso aos e-mails corporativos dos trabalhadores da Embrapa.
Direção Nacional do SINPAF
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