Diante da crise provocada pela
paralisação de muitas categorias do funcionalismo, a presidente Dilma
Rousseff tomou a decisão política de tentar aprovar uma lei que
regulamente as greves no setor público. A investida deve começar depois
que as negociações sobre o reajuste salarial dos servidores forem
concluídas e do envio da proposta de lei orçamentária para 2013 ao
Congresso.
A iniciativa enfrentará
novas resistências das centrais sindicais e parlamentares de partidos da
base aliada ligados aos trabalhadores. O Executivo, entretanto, deve
contar com o apoio da oposição no Congresso. E aposta na rejeição da
população às greves para obter o respaldo da opinião pública e levar a
ideia adiante.
Apesar da sinalização
de Dilma, a proposta do Executivo ainda está em fase de elaboração. Num
movimento para pacificar entendimentos da Justiça e uniformizar a
legislação existente sobre o assunto, a ideia do governo é proibir
paralisações de categorias armadas e garantir que serviços essenciais à
população sejam mantidos pelo menos por uma parcela dos servidores
responsáveis pela execução dessas atividades.
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