Joaquim
Barbosa nasceu em
Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos.
Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família
quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília,
arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense, depois tornou-se
faxineiro do TRE onde limpava banheiros no Tribunal, apaixonado por
línguas. Um dia, o mineiro, na certeza da solidão, cantava uma
canção em inglês enquanto limpava o banheiro do TRE. Naquele
momento, um diretor do tribunal entrou e achou curioso uma pessoa da
faxina ter fluência em outro idioma.
A
estranheza se transformou em admiração e, na prática, abriu
caminho para outras funções. É fluente em francês, inglês,
alemão e espanhol onde terminou o segundo grau, sempre estudando em
colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade
de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do
Estado.
Retornou
ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor concursado da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Foi visiting scholar no
Human Rights Institute da faculdade de direito da Universidade
Columbia em Nova York (1999 a 2000) e na Universidade da Califórnia
Los Angeles School of Law (2002 a 2003).
Embora
se diga que ele é o primeiro negro a ser ministro do STF, ele foi,
na verdade, o terceiro,[5] sendo precedido por Hermenegildo de Barros
(de 1919 a 1937) e Pedro Lessa (de 1907 a 1921).
Então, tá!
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