Veículos da Embrapa Semiárido são despejados da UNIVASF

Há mais de 20 anos que espaço anexo à Associação dos Empregados do Semiárido (AESA), dos empregados da Embrapa Semiárido, serve de garagem para os veículos da Unidade de Pesquisa. Devido a crise financeira porque passa a Associação, a diretoria resolveu buscar novas fontes de renda, para evitar fechar as portas. Uma das alternativas encontrada foi alugar a área (da AESA) utilizada pela Embrapa como garagem.

 Discussões sobre uma forma de contrato e de valores foram feitas entre a Diretoria da AESA e Chefia da Embrapa Semiárido, sem lograr êxito. Por fim, os gestores da Embrapa Semiárido declinaram de formalizar um contrato de aluguel com a Associação, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) mensais.

 Com isto, a Embrapa Semiárido perdeu o direito de usar o espaço, tendo que procurar um outro local para guardar seus veículos.

 A Univasf se mostrou como solução. Os veículos da Empresa foram deslocado para a área destinada pela Universidade. Porém, com a greve dos funcionários da Univasf, com os portões sendo lacrados, ficou impossível a entrada e saída de veículos no espaço destinado à Embrapa, e em todo o campus universitário.

 Foi um Deus nos acuda.. onde encontrar novo espaço para alojar os veículos do centro de pesquisa despejados da Univasf?

 A solução encontrada foi deixá-los em área do DNIT. O que causa transtornos para os motoristas dos ônibus, para os usuários de veículos de carga, de passeio etc.

 A pergunta que não quer calar: até quando os veículos da Embrapa vão ficar sendo jogados de um lado para outro, num ato de humilhação para a unidade?

 Vale salientar que a área antes utilizada pela Embrapa Semiárido é de propriedade da AESA, portanto, patrimônio dos associados (empregados da Embrapa), que a Unidade poderia muito bem fechar contrato de aluguel, no intuito de colaborar com as finanças da Associação, a fim de mantê-la em funcionamento, até porque a Embrapa Semiárido utilizou aquela área por mais de 20 anos, sem pagar um centavo.

 Usar de bom senso é a saída… infelizmente, nem todo gestor tem o bom senso presente em sua mente!

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