Seção Sindical
Embrapa Semiárido protocolou pedido de liminar junto à 17ª Vara da Justiça
Federal, em Brasília, pedindo a instalação imediata de novo processo para
escolha do Chefe Geral. De acordo com o edital público de seleção e a norma da Embrapa
que nomearam e reconduziram o atual Chefe, o mandato deveria ter terminado em
14/07/2012, mas foi prorrogado até 14/07/2013.
No Edital Público do
Comitê Técnico Interno (CTI) da Embrapa Semiárido para o processo de seleção de
Chefe da Embrapa Semiárido, publicado em 19/12/2007, foi estabelecido mandato
de 2 anos, prorrogável por mais 2 anos. Esse edital foi fundamentado na norma
especifica da Embrapa, publicada 10/07/2007. A posse do atual Chefe foi
amplamente divulgada na impressa, prevendo mandato por até quatro.
Acontece que em
25/02/2010 essa norma foi modificada, prevendo mandatos de 3 anos. A seção
sindical entende que enquadrar os Chefes nomeados após os ajustes na norma é uma
afronta ao Estado de Direito e Democrático, pois as normas estabelecidas devem
ser respeitadas, sendo inaceitável a quebra de contratos, como enfatizado por
Lula em 2001 na famosa ‘carta aos brasileiros.
A Seção Sindical,
por intermédio do presidente Carlos A F Santos, tentou administrativamente
resolver essa questão em carta enviada ao Presidente da Embrapa, mas o mesmo alegou
que tinha o poder de discricionariedade. Ou seja, que nomeações resultantes de
processo públicos podem ser alteradas, de acordo com a conveniência do gestor.
A seção sindical não
aceitou tal argumentação, pois entende que ao tornar público por edital a
seleção de Chefes as normas devem ser respeitadas, entre elas a extensão do
mandato.
Acompanhe a ação no link http://processual.trf1.gov.br/consultaProcessual/processo.php?proc=35265-63.2012.4.01.3400&secao=DF&enviar=Pesquisar#aba-processo
O Excelentíssimo
Juiz da 17ª.Vara Federal concedeu prazo de 5 dias para defesa da Embrapa. Esse
prazo deve estar expirando nessa sexta ou na próxima segunda feira.
“Na primeira noite,
eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim. E não dizemos nada. Na
segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não
dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E
porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada." Poema creditado ao
poeta russo Maiakovski
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