O grupo de trabalho de
revisão do Plano de Carreiras da Embrapa (PCE) já realizou cinco
reuniões, que trataram basicamente da metodologia de negociação e
apresentação das pautas da empresa e dos trabalhadores. Os
representantes da empresa se comprometeram a entregar proposta de
reestruturação das carreiras e da nova tabela salarial na próxima
semana.
O grupo de trabalho (GT) responsável pela revisão do Plano de
Carreiras da Embrapa (PCE) realizou, até o momento, cinco reuniões, que
trataram basicamente da metodologia de negociação e apresentação das
pautas da empresa e dos trabalhadores. Durante a negociação, a comissão
da Embrapa se propôs a discutir o percentual de interstício linear de
cerca de 3% entre os níveis salariais, proposto pelo sindicato, e a
mudar a estrutura de carreiras (atualmente pesquisador, analista e
assistentes) como forma de valorizar a ascensão do trabalhador. Os
representantes da empresa se comprometeram a entregar essas propostas na
próxima reunião, marcada para o dia 16/11, inclusive com sugestão de
nova tabela salarial.
Elias Moura Reis, diretor Administrativo-Financeiro do sindicato e um
dos membros do GT, afirma que essas informações serão disponibilizadas
para a base, inclusive com as análises pertinentes. Mario Ângelo de
Faria, diretor de Assuntos Jurídicos, que também compõe o GT, informa
que todas as sugestões financeiras enviadas pelos filiados compõem a
pauta apresentada à Embrapa (disponível para todos os filiados nas
seções sindicais do SINPAF), lembrando que “a negociação demanda muita
discussão técnica, pesquisas e articulação política”.
Os representantes do SINPAF ressaltam que os trabalhadores devem
estar cientes de que o processo em curso visa a uma revisão, e não à
construção de um novo plano. “Nossa intenção é conquistar o máximo de
avanços contemplando os anseios da base. Por isso incluímos todas as
sugestões que cabem num processo como esse. Até o momento, podemos
destacar como positiva a disposição da empresa em discutir a recuperação
da linearidade entre os níveis salariais, que passou a ser regressivo a
partir de 2009, já que a tabela salarial implantada naquele ano e que
vigora no momento determina um percentual menor a cada ano de trabalho.
Outras sugestões, que se encaixam mais na negociação do acordo coletivo,
serão negociadas nessa ocasião”, explica Mario Ângelo.
Proporcionalidade salarial
O SINPAF também defende que a proporcionalidade salarial entre as
categorias deve ser considerada a partir do ponto de vista da base, ou
seja, contemplando a elevação do salário-base, especialmente dos menores
salários (assistentes), aproximando-os do salário mínimo nacional
sugerido pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos
Socioeconômicos (Dieese), que é de cerca de R$ 2,5 mil.
Quanto aos valores para a nova tabela salarial, a comissão do SINPAF
entende que todas as categorias devem ser beneficiadas, especialmente as
que apresentam defasagem salarial em relação ao mercado de trabalho.
Documentos relativos à negociação
A comissão se reúne duas vezes por semana. Em dezembro, será avaliada
a necessidade de prorrogação dos trabalhos. As atas disponíveis no site
www.sinpaf.org.br, no
menu lateral (PCE/PCS). Nessa mesma seção serão publicados todos os
pareceres jurídicos e administrativos relativos às reivindicações.
Composição do GT
Representam os trabalhadores no GT o diretor de Assuntos Jurídicos do
SINPAF, Mario Ângelo de Faria (analista), e os diretores regionais
Sudeste, Anderson Soares Pereira (pesquisador), e Centro-Oeste, Sergio
Roque Lima (assistente). Os diretores Elias Moura Reis
(administrativo-financeiro) e Geraldo dos Reis Pacheco participam como
suplentes. A Embrapa está representada por Claudemir dos Santos Souza
(DGP), Marina Mendes Gomes Pereira (DGP) e Marcelo Henrique dos Santos
Soares (AJU).
A expectativa é que os temas tratados possam ser a cada instante compartilhado com todos os filiados, e que o martelo seja batido com segurança de que todo mundo será beneficiado
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