São
R$ 10,6 milhões que serão repassados pelo Programa de Aceleração
do Crescimento – PAC – Pesquisa. São recursos originados do
convênio entre o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e a
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O
convênio que deve ter liberado R$ 10,6 milhões para a pesquisa em
Pernambuco foi assinado em Dezembro de 2009 numa solenidade no
Palácio do Campo das Princesas na presença do governador Eduardo
Campos, do presidente do Embrapa, Pedro Antônio Arraes Pereira
e do presidente do IPA, Júlio Zoé de Brito. O secretário de
Agricultura e Reforma Agrária, Ângelo Ferreira, também participou
da solenidade.
Nova Sede do IPA |
Parte
do dinheiro será aplicado na construção do Centro de Pesquisa,
Informação e Difusão de Conhecimentos do IPA. O projeto prevê
a construção de dois laboratórios: um de botânica e outro de
recursos genéticos, além de um novo herbário. Outros R$ 5 milhões
em recursos da União estão sendo esperados ainda em 2010 também
para aplicação em pesquisas.
“O
Nordeste compreende hoje o papel da ciência e tecnologia, da
pesquisa, extensão, da inovação como o único caminho que vai nos
permitir reduzir as desigualdades que ainda carregamos”, disse o
governador de Pernambuco Eduardo Campos, explicando que as mudanças
em andamento na matriz econômica de Pernambuco merecem todo o
suporte.
Com
o novo Centro, Júlio Zoe, presidente do IPA, acredita que haverá a
criação de novas vagas e, com isso, a possibilidade de um concurso
público. Atualmente, há 128 pesquisadores no IPA, sendo 113 da
instituição e os demais em parcerias. “Pretendemos, com o novo
prédio, melhorar as condições para realização das pesquisas.
Não foi sempre que nossa instituição – que trabalha
principalmente com o desenvolvimento do conhecimento focado para
culturas alimentares - teve apoio e queremos retribuir a gratidão
com mais trabalho, porque o déficit que temos com os agricultores é
muito grande”, observou Zoé.
Cometário
nosso:
Embrapa
repassou o volume de 10,6 milhões de reais para o IPA construir sua
nova SEDE, enquanto isso o mesmo presidente Pedro Arraes recusa-se a
discutir a transferência da Embrapa Semiárido da Zona Rural para o
perímetro urbano de Petrolina. Vá entender essa
descriminação!!!!
Lamentavelmente, nota-se a falta de reconhecimento ao trabalho da Embrapa Semiárido e das reivindicações da Sociedade e dos empregados.
ResponderExcluirCuidemos para que não sejamos, num futuro próximo, preteridos em outras áreas ou até extintos enquanto instituição.
Empregados da Embrapa - concreto, ferro e equipamentos por si só não transformam uma idéia em uma empresa de sucesso; fomos nós que demos vida a esta empresa; damos suor e, principalmente, credibilidade, ao trabalho aqui empreendido. Lutemos com mais afinco pela sobrevivência da Embrapa Semiárido e por nossas reinvindicações. Este sonho é possível de ALCANÇAR! Um abraço, Juscileide Medeiros
Percebe-se claramente a falta de compromisso do presidente da Embrapa, Pedro Arraes, com a unidade do Semi-Árido, bem como, por conseguinte, o desinteresse pelas pesquisas desenvolvidas e pela qualidade de vida dos funcionários da unidade citada.
ResponderExcluirA desdenhosa postura de Pedro Arraes, presidente da empresa, indiferente ao destino da distante Embrapa Semi-Árido, é na verdade um reflexo da pusilanimidade da administração da referida unidade, essencialmente caracterizada pela omissão e pela negligência com que conduz os próprios rumos e notoriamente reconhecida pela parcialidade no julgamento das questões cotidianas, estabelecendo privilégios particulares em detrimento da coletividade.
Lamenta-se profundamente que o sinistro espectro do diretor executivo que finalmente deixou a empresa e que, em virtude de acusações, divulgadas pelo Ministério Público, de malversação do dinheiro público, foi defenestrado e escorraçado do processo de disputa da administração geral de uma outra unidade, ainda pareça assombrar a mente e a alma do diretor geral, Pedro Arraes, aparentemente alheio à importância da agricultura desenvolvida em toda a grande região semi-árida na economia brasileira.
Esta notícia não é motivo para desânimo. Pelo contrário, deve servir de incentivo para irmos à luta pelos nossos anseios. Se o IPA vai conseguir a construção de uma nova sede, nós TAMBÉM podemos devemos lutar para convencer a diretoria da Embrapa sobre a importância da construção de uma nova sede da Embrapa Semiárido no perímetro urbano de Petrolina.
ResponderExcluirO último comentarista fez uma observação bastante oportuna: não devemos esmorecer! Pelo contrário, devemos continuar martelando por tempo indeterminado, vencendo as batalhas diárias, que estão sendo gradualmente vencidas - a inclusão do retorno da unidade ao perímetro urbano da cidade na agenda de Petrolina é uma incontestável prova -, para, no último instante, derrotar o "inimigo invasor" e vencer a "guerra".
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