quarta-feira, 17 de agosto de 2011

SINPAF cobra da Embrapa primeira reunião de revisão do PCE 2011-2012


Para dar início ao processo de revisão do Plano de Carreiras da Embrapa (PCE), previsto no Acordo Coletivo de Trabalho 2011-2012, o SINPAF enviou ao chefe do Departamento de Gestão de Pessoas (DGP) da Embrapa, na última terça-feira (9/8), carta solicitando a realização da primeira reunião da Comissão Paritária que revisará o Plano.

A proposta do sindicato para este primeiro encontro entre as partes é discutir a metodologia de trabalho que será desenvolvida ao longo do processo que se inicia agora.

Além disso, o documento enviado pelo SINPAF também apresentou à empresa os nomes dos representantes que comporão a Comissão: Elias Moura Reis, Mário Ângelo de Faria, Sérgio Roque de Lima, Anderson Soares Pereira e Geraldo dos Reis Pacheco.

A revisão do PCE envolverá não somente os dirigentes sindicais, mas toda a base. A Diretoria Nacional orientará as seções sindicais a realizarem assembleias para eleição de comissões locais em cada uma das unidades da empresa.

Cada Comissão Local deve ser coordenada pelo dirigente de base e terá o objetivo de conduzir a sistematização das propostas das unidades, além de mobilizar os trabalhadores para o acompanhamento das negociações da reforma do PCE realizando atividades como seminários, palestras, estudos, articulações políticas.

Até o próximo dia 10 de setembro, as propostas das comissões locais devem ser enviadas ao SINPAF em Brasília para encaminhamento à Embrapa.

A Comissão Paritária foi resultado do processo de luta em torno do ACT e é um elemento que aponta para a democratização da gestão da Embrapa e da Codevasf, que também terá seu PCS revisado. A novidade nisso é o compromisso efetivo da empresa em formar a Comissão, porque antes a empresa não queria abrir esse espaço para seus trabalhadores. Por outro lado, representa um voto de confiança que a categoria deu à empresa”, avalia Vicente Almeida, presidente do SINPAF.

A revisão do PCE incluirá pontos como revisão do interstício da tabela salarial, pecúnia, isonomia, adicional de custo de vida, da adoção do piso do DIEESE para o salário mínimo, da promoção de Assistentes de “C” até “A”, adequação do quadro de pessoal, entre outros.

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