tag:blogger.com,1999:blog-12386281068642745922024-03-10T00:22:17.137-03:00Seção Sindical Embrapa PetrolinaSeção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.comBlogger355125tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-21261446628413383302024-03-08T13:36:00.000-03:002024-03-08T13:36:10.427-03:00Feliz dia da Mulher<p> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiWQ3z_aoigbo7VIdgfCKu7XjzwLtnFljO6MXUVu_kbIl3X7gYBJe9LMoK-KmTPgEqsUXMS_8DzO44P5l4EDqC2oCdKGM_XzTbB-XQhk5MEFzJpNYyE8QZ9FYz0E1lrTp2mLaWCgUnHPPkW4rFOh-N6lCGh33RYPjI_46MQAtbOMySiB0nkpXbozLV6CPca" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img alt="" data-original-height="1599" data-original-width="899" height="1127" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiWQ3z_aoigbo7VIdgfCKu7XjzwLtnFljO6MXUVu_kbIl3X7gYBJe9LMoK-KmTPgEqsUXMS_8DzO44P5l4EDqC2oCdKGM_XzTbB-XQhk5MEFzJpNYyE8QZ9FYz0E1lrTp2mLaWCgUnHPPkW4rFOh-N6lCGh33RYPjI_46MQAtbOMySiB0nkpXbozLV6CPca=w635-h1127" width="635" /></a><br /><br /></p>Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-59260775536578456542024-01-31T13:28:00.001-03:002024-01-31T13:28:01.810-03:00Estresse no trabalho afeta 67% dos brasileiros, aponta estudo<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Noto Sans";"><span style="color: #999999;">Relatório People at Work, do ADP Research Institute, indica que 57% dos entrevistados acreditam que seus superiores não estão preparados para falar sobre questões de saúde mental, sem julgamento</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/10/terapia_unsplash-2.jpg?w=1220&h=674&crop=1" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="442" data-original-width="800" height="354" src="https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/10/terapia_unsplash-2.jpg?w=1220&h=674&crop=1" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #999999;"><span style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "CNN Sans Display", helveticaneue, Helvetica, Arial, Utkal, sans-serif; font-size: 12px; text-align: left;">Estresse no trabalho afeta 67% dos brasileiros, diz estudo. </span><span class=" credit" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "CNN Sans Display", helveticaneue, Helvetica, Arial, Utkal, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: left;">Christopher Lemercier/Unsplash</span></span></td></tr></tbody></table><br />Uma pesquisa mostrou que, no Brasil, 67% dos trabalhadores são influenciados negativamente no trabalho pelo estresse. O dado faz parte do relatório People at Work 2023: A Global Workforce View, do ADP Research Institute. O número está acima da média global, que ficou em 65%.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;">Além disso, o levantamento, que ouviu 32.612 trabalhadores em 17 países ao redor do mundo e 5.751 na América Latina (Argentina, Brasil e Chile), mostrou que a quantidade de trabalhadores que se sentem apoiados pelos gestores em relação à saúde mental caiu de 70% em 2022 para 64% neste ano.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;">Além disso, 57% acreditam que os superiores não estão preparados para falar sobre questões de saúde mental, sem julgamento.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;">No geral, o sentimento de satisfação dos trabalhadores com seu emprego atual e o otimismo para os próximos cinco anos no local de trabalho permanecem altos.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;">Nove em cada 10 trabalhadores (90%) se dizem satisfeitos com seus empregos, com aqueles na Ásia-Pacífico sendo os mais positivos (91%) e os europeus, os menos (87%). O otimismo é mais alto entre os mais jovens.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;">Os colaboradores também relatam que as empresas estão menos flexíveis do que no ano passado com relação à política de bem-estar, aos serviços de aconselhamento especiais ou às pausas para o autocuidado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;">No entanto, as atividades de construção de equipes e programas de assistência estão ganhando destaque como iniciativas de promoção da saúde mental dos colaboradores.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;">Outro ponto que os trabalhadores relatam é que as empresas continuam progredindo no desenvolvimento de iniciativas de diversidade, equidade e inclusão. Cerca de 20% deles acredita que promover uma cultura de trabalho inclusiva é parte fundamental do apoio de seus empregadores à saúde mental positiva no trabalho.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #999999; font-family: Noto Sans;">CNN Brasil</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><picture class="img__destaque" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "CNN Sans Display", helveticaneue, Helvetica, Arial, Utkal, sans-serif; justify-content: center; margin: 32px 0px 40px;"><source media="(max-width: 799px)" srcset="https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/10/terapia_unsplash-2.jpg?w=420&h=240&crop=1" style="box-sizing: border-box;"></source><source media="(min-width: 800px)" srcset="https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/10/terapia_unsplash-2.jpg?w=1220&h=674&crop=1" style="box-sizing: border-box;"></source></picture>Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-71962987029887663022023-12-29T16:08:00.000-03:002023-12-29T16:08:25.443-03:00Confira as novas regras para aposentadoria em 2024<div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;"><span style="color: #999999;">Transição mantém necessidade de tempo mínimo de contribuição</span><br /></span></div> <span style="font-family: Noto Sans;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://imagens.ebc.com.br/E6Ts-nrtpm0Zl5NERI99IIvNsAU=/1170x700/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/mcamg_abr_06092018_9648_1.jpg?itok=-O2V2_cr" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="479" data-original-width="800" height="383" src="https://imagens.ebc.com.br/E6Ts-nrtpm0Zl5NERI99IIvNsAU=/1170x700/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/mcamg_abr_06092018_9648_1.jpg?itok=-O2V2_cr" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #999999;"><span style="font-size: x-small;">Marcelo Camargo/Agência Brasil</span></span><br /></td></tr></tbody></table><br />Quem está contando os anos ou dias para se aposentar deve levar em conta como as novas regras aprovadas pela <a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc103.htm">Reforma da Previdência</a> causam efeitos em 2024. São as regras de transição que valem para quem já trabalhava antes de 13 de novembro de 2019 e contribui com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As contas que o trabalhador deve fazer para se aposentar são atualizadas todos os anos, conforme prevê a reforma.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1574645&o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1574645&o=node" /><br /></span></div> <span style="font-family: Noto Sans;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;">Uma das possibilidades é se aposentar pelo sistema dos pontos. Para saber quantos pontos o trabalhador contabiliza, é necessário somar a idade com o tempo de contribuição. Em 2024, para as mulheres, são necessários 91 pontos (com pelo menos 30 anos de contribuição). Para os homens, 101 pontos (com 35 anos no sistema do INSS). Os tempos mínimos no sistema do INSS não se alteram. <br /><br />Esses números sobem ano a ano. Em 2025, por exemplo, a somatória desses pontos será 92 para mulheres e 102 para homens. Essa regra de transição vai até 2035, quando mulheres precisarão somar 102 e homens, 105. <br /><br />Outra possibilidade de aposentadoria seria pela idade mínima (para quem não tem os pontos, mas possui o tempo de contribuição necessário). A partir do ano que vem, são 58 anos e 6 meses de idade para mulheres e 63 anos e 6 meses para homens. Essas idades vão aumentando seis meses a cada ano. Para a mulher, chega a 62 anos de idade em 2031, enquanto que, para o homem, aos 65 anos, a partir de 2027. <br />Pedágio <br /><br />Existem ainda as regras de transição “do pedágio” , que não mudam no ano que vem. Elas atendem às pessoas que estavam próximas de se aposentar. No pedágio de 50%, a pessoa estaria a dois anos da aposentadoria. <br /><br />Nesse caso, mulheres precisariam ter pelo menos 28 anos de contribuição e homens, 33. Prevê a regra que a pessoa precisaria trabalhar por mais metade do tempo que faltava para se aposentar. Se faltasse dois anos para aposentadoria, a pessoa deveria trabalhar três. <br /><br />No caso de pedágio de 100%, homens necessitariam ter 60 anos de idade, e mulheres, 57. Faltando dois anos para se aposentar, por exemplo, os trabalhadores teriam que ficar mais quatro anos no serviço. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;">Agência Brasil<br /></span></div><span style="font-family: Noto Sans;"> </span>Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-81406409056423603722023-12-05T21:55:00.006-03:002023-12-05T21:59:39.797-03:00PETROLINA-PE: Atraso no fechamento do ACT, leva os trabalhadores da Embrapa Semiárido paralisam suas atividades<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Noto Sans";"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoFB9hgxA9bLLg34DZKdNbTGFteGhs2qnzYGYVncQWt9ceZPoieCqymMZvD5H4iiV5X2TybS5mFjGHIJL5pVb12cenFOPYnmXGcaFucRV8IX0hwoscs-ZounZEfX4ml7whQ-wVrZjuHWLf_Pd4ONkanIq4UamkMG2pGTTrWP3-U7AOinOikSarrwAo5Gc0/s640/WhatsApp%20Image%202023-12-05%20at%2020.43.12%20(1).jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="407" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoFB9hgxA9bLLg34DZKdNbTGFteGhs2qnzYGYVncQWt9ceZPoieCqymMZvD5H4iiV5X2TybS5mFjGHIJL5pVb12cenFOPYnmXGcaFucRV8IX0hwoscs-ZounZEfX4ml7whQ-wVrZjuHWLf_Pd4ONkanIq4UamkMG2pGTTrWP3-U7AOinOikSarrwAo5Gc0/s16000/WhatsApp%20Image%202023-12-05%20at%2020.43.12%20(1).jpeg" /></a></div><br />Trabalhadores da Embrapa Semiárido, paralisam suas atividades nesta quarta-feira (06). A deliberada para paralisação foi tomada nesta terça-feira (05) pelos filiados da Seção Sindical Embrapa Petrolina, diante da falta de proposta para o fechamento do ACT – Acordo Coletivo de Trabalho.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;">Insatisfação com a ausência por parte do governo e Embrapa em não apresentar índice de reajuste dos salários, os quais estão defasados em 16,49%, segundo o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a categoria decidiu paralisar as atividades no dia 06/12/2023.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;"><blockquote>"<b>A manifestação acontecerá no espaço da AESA – Associação dos Empregados do Semiárido, onde será oferecido aos trabalhadores (as), café da manhã a partir das 8:00 horas. Durante todo o período haverá discussão dos temas de interesse da categoria e entrevistas aos meios de comunicação</b>”. Afirmou Cícero Lio, Presidente da Seção Sindical Embrapa Petrolina.</blockquote></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Noto Sans;">A paralisação ocorrerá em todas as Unidades da Embrapa, espalhada pelo país. O objetivo é chamar a atenção do Governo Federal para que ocorra fechamento do Acordo ainda em 2023.</span></div>Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-55518668730624638892022-02-24T12:15:00.000-03:002022-02-24T12:15:19.339-03:00Hoje, 24 de fevereiro, faz 90 anos que as mulheres brasileiras passaram a ter o direito de votar<div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgXsskT6YN-Ac8KeY2QHuYaP0UIj3H50xAavYyDxOH_PyRV81FWCdkFLalXTfjv7NYUoy8pYqAJAiE_393psK64Fh4dbMxhv6eu3V_CSTgJIAyrhgKvk0zV6t1cqJPswsFOIuNxSl6YqlI88cBb11_bG0tczDhrWjMsEoMLe41RgTHkIkowXSbUP0P5Tw=s640" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgXsskT6YN-Ac8KeY2QHuYaP0UIj3H50xAavYyDxOH_PyRV81FWCdkFLalXTfjv7NYUoy8pYqAJAiE_393psK64Fh4dbMxhv6eu3V_CSTgJIAyrhgKvk0zV6t1cqJPswsFOIuNxSl6YqlI88cBb11_bG0tczDhrWjMsEoMLe41RgTHkIkowXSbUP0P5Tw=s16000" /></a></div><br />Hoje, 24 de fevereiro, faz 90 anos que as mulheres brasileiras passaram a ter o direito de votar. Uma conquista recente, que foi um marco muito importante na luta das mulheres pela igualdade de direitos com os homens.<br /></div><br /></div><div style="text-align: justify;">O voto feminino foi assegurado em 1932, quando o novo código eleitoral do país entrou em vigor, em pleno governo provisório do ex-presidente Getúlio Vargas, e passou a ser previsto pela Constituição Federal dois anos mais tarde. Mas a pressão das mulheres pelo direito de votar e de serem eleitas ganhou corpo no início do século 20, a partir do movimento sufragista brasileiro, no qual mulheres tinham como bandeira a conquista de direitos políticos.<br /><br />A conquista do voto feminino foi um divisor de águas. Desde então, nessas nove décadas da história, tivemos muitos avanços com as mulheres passando a ocupar cargos políticos em todas as esferas. Entretanto, ainda é muito baixa a representatividade do sexo feminino nesse meio.<br /><br />De acordo com dados da última eleição, o Brasil tem cerca de 77,6 milhões de eleitoras, que representam 52,5% dos votos. No congresso nacional, somente 15% das cadeiras são representadas por mulheres. Ou seja, somos mais da metade do eleitorado brasileiro e a minoria nos cargos eletivos.<br /><br />Isso comprova que nossa luta continua atual e necessária e que ainda temos um grande desafio pela frente.</div><div style="text-align: justify;"> <br /><b>Rosangela Buzanelli</b><br />FB | IG: @rosangelabuzanelli <br /></div>Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-24925964891536590002022-01-04T14:31:00.005-03:002022-01-04T14:31:22.547-03:00Novas Normas Regulatórias de Segurança do Trabalho entram em vigor em janeiro<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiBrS874fatPPYJ1tHDoIgfLhAmAq7BjP5Mtd0SumYSjeuYd-yx8U8wdfRPRO9jw6k31gyD6i81sdzKGS67Vz0aji8UbPpPGjZ9tqwY4eI1ncqVzsJtlG9sWB7-GeL_mYw5ZUBOCvi2v_Se5FAXQlEo-LsBHm4XZ8ra_jUeSKKGWzzaS0zyMfCXuzqW=s640" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="426" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiBrS874fatPPYJ1tHDoIgfLhAmAq7BjP5Mtd0SumYSjeuYd-yx8U8wdfRPRO9jw6k31gyD6i81sdzKGS67Vz0aji8UbPpPGjZ9tqwY4eI1ncqVzsJtlG9sWB7-GeL_mYw5ZUBOCvi2v_Se5FAXQlEo-LsBHm4XZ8ra_jUeSKKGWzzaS0zyMfCXuzqW=s16000" /></a></div><br />A partir desta segunda-feira (03.01), uma mudança na legislação de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) vai impactar na forma como as empresas celetistas em todo o País gerenciam os riscos no ambiente de trabalho. Isso porque, com a revisão da Norma Regulamentadora 01, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) será substituído pelo <b>Programa de Gerenciamento de Riscos</b> (PGR). Na prática, este novo programa obriga as empresas a olharem com mais atenção para os riscos que existem no seu ambiente de trabalho e podem afetar a saúde e a segurança dos seus funcionários.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><blockquote>“<b><i>O PPRA avaliava em uma empresa apenas os riscos ambientais, como o químico, físico e biológico. A implementação do PGR traz uma visão mais ampla. Isso quer dizer que, além dos riscos já citados, a empresa terá que identificar e priorizar todo e qualquer risco dentro do ambiente de trabalho, como, por exemplo, acidentes laborais ou ergonômicos. A empresa terá que planejar com o olhar na saúde e segurança do trabalhador, realizando melhorias e reavaliando o dia a dia dos funcionários caso haja mudanças no ambiente e nas condições de trabalho</i></b>”, explica a coordenadora de Saúde e Segurança do Trabalho do SESI-PE, Bettina Poggi.</blockquote></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Com a transição para o PGR, Bettina esclarece que as empresas terão que implementar o Gerenciamento de Risco Ocupacional (GRO), que é a ação por parte da empresa de gerenciar os riscos. “<b><i>O PGR terá dois marcos: o inventário e o plano de ação. O primeiro obriga a empresa a apresentar um inventário para identificar todos os riscos do ambiente de trabalho. O segundo é o planejamento, a partir desse inventário, para que se possa tomar as medidas necessárias para tratar os riscos identificados</i></b>”, pontua, alertando que as empresas que estiverem desatualizadas com o novo documento legal poderão ser multadas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhD7-K_GgPrq1KV684kud6HKM4nh51gOqYo-pe-16PghMEmr_OlMM5Qbs0-6ix6wfJBWn9Ohmkl_cOpmHDAqj3hdR8ft7vSXroeGMFCYHibIjmd7rpTney00MLUlbWzt9tqQfSO-owzVm0B3HPRq-gjzLEydep5Az8A3TSz-5hCSPoApEfITRv_nlmR=s640" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="426" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhD7-K_GgPrq1KV684kud6HKM4nh51gOqYo-pe-16PghMEmr_OlMM5Qbs0-6ix6wfJBWn9Ohmkl_cOpmHDAqj3hdR8ft7vSXroeGMFCYHibIjmd7rpTney00MLUlbWzt9tqQfSO-owzVm0B3HPRq-gjzLEydep5Az8A3TSz-5hCSPoApEfITRv_nlmR=s16000" /></a></div><br />A coordenadora de Saúde e Segurança do Trabalho do SESI-PE explica, ainda, que o novo programa fará com que as empresas tomem decisões mais rápidas e atuem com mais frequência em prol de um ambiente laboral com menos riscos. Além disso, ela destaca que o PGR também propõe uma maior participação dos funcionários. “<b><i>O trabalhador será mais ouvido, pois ele entende seu ambiente de trabalho, uma vez que está no dia a dia de sua função. Dessa forma, pode atuar ajudando a empresa a enxergar os riscos ocupacionais existentes</i></b>”.</div>Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-46443924653482835932021-12-22T16:01:00.003-03:002021-12-22T16:01:39.364-03:00Mensagem a todos os filiados<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5ACtJO7IPSF39arDHmSyYlkbyGuoVJbcyDFg7w7FedBKiIgCBjv3_82ZRCh9if7D7QFQDa1nfg911Y6DgWlhSPpmMSrC5IXu4BmCQNb0p26Y2hIzvxSYHCZOU689UfsVQMDICosrWk39v/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="708" data-original-width="1270" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5ACtJO7IPSF39arDHmSyYlkbyGuoVJbcyDFg7w7FedBKiIgCBjv3_82ZRCh9if7D7QFQDa1nfg911Y6DgWlhSPpmMSrC5IXu4BmCQNb0p26Y2hIzvxSYHCZOU689UfsVQMDICosrWk39v/w640-h356/Mensagem+de+Natal+e+Ano+NOvo.jpg" width="640" /></a></div><br />Tivemos um ano cheio de desafios. Vivenciamos momentos de muita superação! <br /></div><br />Em 2022, desejamos que a <span style="color: #38761d;"><span style="font-size: large;"><b>ESPERANÇA</b></span></span> de um novo tempo se transforme em mais saúde, paz e prosperidade nas nossas vidas. <br /><br /><span style="color: red;"><span style="font-size: large;"><b>FELIZ NATAL</b></span></span> e um <span style="color: #990000;"><span style="font-size: large;"><b>ANO NOVO</b></span></span> repleto de realizações para você e sua família. Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-57283472259142521042021-08-30T08:28:00.003-03:002021-08-30T08:28:56.611-03:00Reforma trabalhista muda regra de hora extra para algumas profissões; entenda <div><div style="text-align: justify;"><i><b><span style="color: #666666;">Projeto em discussão no Congresso reduz de 50% para 20% o adicional pago para até 8 horas trabalhadas, e aumenta para pelo menos 57,5% o que passar disso</span></b></i> <br /></div><p></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGXP0pH9NDCI0mOEXFp0KUC0j7jygoYq1zedWUoKgmwpWsygtv9C0oonyjYcugYT0dkBVhaKBxUbiD8td79Qyn5-DloVCryOi887gc8cNjaJzBS6CxNWw3R7neUkfuS9NqyM_IYvvv8VJC/s640/carteira_de_trabalho_07122000711.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="382" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGXP0pH9NDCI0mOEXFp0KUC0j7jygoYq1zedWUoKgmwpWsygtv9C0oonyjYcugYT0dkBVhaKBxUbiD8td79Qyn5-DloVCryOi887gc8cNjaJzBS6CxNWw3R7neUkfuS9NqyM_IYvvv8VJC/s16000/carteira_de_trabalho_07122000711.jpg" /></a></div><br /></div><div style="text-align: justify;">Entre as mudanças trabalhistas propostas pela MP 1045, medida provisória que mexe com o emprego e que ganhou o apelido de “minirreforma trabalhista”, está uma reformulação na remuneração das horas extras das categorias profissionais que têm jornadas diferenciadas. <br /><br />Esta proposta foi adicionada pelos deputados ao texto original do governo durante a tramitação na Câmara.<br /><br />São profissões como telefonistas, advogados e aeroviários, por exemplo, que têm garantidas por lei jornadas menores do que as oito horas diárias e 44 horas semanais padrão da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). <br /><br /> A medida propõe que o adicional pago pelas horas extras realizadas por esses profissionais até a oitava hora diária ficará menor: hoje, qualquer hora extra feita deve ser paga por um valor 50% maior do que o valor da hora normal em contrato. <b>Pelo texto, esse adicional cairia para 20% para esse período, que foi chamado de “jornada complementar facultativa”</b>. <br /><br />Os telefonistas e operadores de telemarketing, por exemplo, que podem trabalhar até seis horas por dia, passariam a receber um adicional de apenas 20% caso trabalhem a sétima e a oitava hora. <br /><br /><b>Por outro lado, o que for trabalhado após a oitava hora de jornada no dia terá uma remuneração ligeiramente maior do que a atual</b>, conforme explicou o relator do projeto na Câmara, o deputado Christino Aureo (PP-RJ), em entrevista recente. <br /><br />Para estas horas, fica mantido o mesmo adicional de 50% de hoje, mas aplicado sobre uma base que será um pouco maior, porque irá considerar o valor médio recebido por todas as horas realizadas até ali: ou seja, o valor da hora normal e também os 20% que já foram adicionados uma parte delas antes. <br /><br />Com isso, o valor total da hora extra realizada após a oitava hora do dia poderá ser pelo menos 57,5% maior do que o valor normal, de acordo com simulações feitas por advogados trabalhistas. </div><div style="text-align: justify;"><br />A nova forma de remuneração valeria durante a pandemia e, após esse período, poderia ser aplicada caso a empresa queira. <br /></div> <div><p></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;">Texto aguarda votação no Senado </span></b><br /><br />O texto foi aprovada na Câmara dos Deputados e aguarda agora votação no Senado Federal. <br /><br />A MP 1045 é a medida que, originalmente, criou uma nova rodada do programa emergencial de redução de jornadas e salários durante a pandemia, o BEm, em abril. <br /><br />Na votação na Câmara para sua renovação neste mês, a medida recebeu uma dezena de adendos dos deputados que criam novas formas de contratação e alteram este e outros pontos da CLT. <br /></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;">Como é hoje </span></b><br /><br />Um funcionário que, por exemplo, tenha uma jornada de seis horas diárias, e que tenha um salário equivalente a R$ 10 por hora, <b>hoje tem direito a receber um adicional de 50% sobre este valor, ou R$ 15, por qualquer hora realizada depois da sexta hora</b>: </p><p style="text-align: justify;"></p><ul style="text-align: left;"><li>Valor da 1ª à 6ª hora: R$ 10</li><li>Valor da 6ª hora em diante: R$ 15 </li></ul><p style="text-align: justify;">Assim, se trabalhar três horas a mais, o funcionário recebe R$ 45 de horas extras <br /></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;">Como ficaria </span></b><br /><br />Pela maneira como estão propostas na MP, as remunerações para este caso ficariam assim: <br /></p><ul style="text-align: left;"><li>Valor da 1ª à 6ª hora: R$ 10</li><li>Valor da 7ª e 8ª horas: R$ 12 (adicional de 20% sobre a hora normal)</li><li>Valor da 8ª hora em diante: R$ 15,75 (adicional sobre 50% sobre o valor médio das horas anteriores) </li></ul><p style="text-align: justify;">O valor final (R$ 15,75, no exemplo), é 57,5% maior que o valor normal (R$ 10). Porém, na prática, se trabalhar três horas a mais, o funcionário recebe R$ 39,75. Ou seja, menos do que pela regra atual. <br /><br />Se a categoria tiver uma jornada base menor do que as seis horas, este valor adicional sobre as horas realizadas após a oitava hora tende a ficar maior, já que o profissional terá trabalhado mais horas em jornada complementar (até a oitava hora), com o adicional de 20%, e a média recebida pelo período será maior. <br /></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;">Profissões na mira; bancários de fora </span></b><br /><br />Entre as categorias que hoje têm jornada menor do que as oito horas, e que podem sair ganhando menos para trabalhar mais, a advogada Gabriela Locks, coordenadora da área trabalhista do Baptista Luz Advogados, menciona: <br /></p><p style="text-align: justify;"></p><ul style="text-align: left;"><li>telemarketing</li><li>jornalistas</li><li>fisioterapeuta e terapeuta ocupacional</li><li>advogados</li><li>aeroviários de serviços de pista</li><li>músicos profissionais</li><li>operadores cinematográficos</li><li>radialistas </li></ul><p style="text-align: justify;">“O impacto para o trabalhador vai depender do volume de horas extras que ele faz”, diz Locks. “É uma redução de 30% no que ele recebe [reduzir o adicional inicial de 50% para 20%]. Algumas categorias chegam até dobrar [a jornada e o salário]. A jornada básica dos enfermeiros, por exemplo, é de apenas quatro horas diárias.” <br /><br />Os bancários, embora também estejam entre as categorias com jornada reduzida, não estão abarcados pela MP, disse o relator Christino Aureo. “Os bancários não estão neste artigo 58 da CLT [tratado pela MP], estão no artigo 224”, explicou Aureo. <br /></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;">Proposta inconstitucional </span></b><br /><br />Além de entender como uma situação pior para os trabalhadores, os advogados trabalhistas afirmam que a alteração proposta pode ser considerada inconstitucional, já que a Constituição Federal prevê “remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal”. <br /><br />“A Constituição diz que qualquer horário superior ao horário contratual se paga com adicional extraordinário de 50%”, explica o advogado Ricardo Calcini, professor de pós-graduação de direito do trabalho da FMU e coordenador trabalhista de editora Mizuno. <br /><br />“O que o projeto traz é pactuar um acréscimo menor do que o que está na Constituição e dizer que essas horas não são horas extras, mas apenas horas adicionais.”<br /></p><p>CNN Brasil Business </p></div>Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-44249130922671574542021-06-28T23:06:00.006-03:002021-06-28T23:06:55.051-03:00LEGISLAÇÃO: Licença-parental promete dar a mãe e pais o mesmo direito trabalhista<div style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_ZjLxloxcKQAT4omrN9wAdU1X20aDXmjqa1hOl-888rkF-imEGlvqXfR79TJPrHVjGr8MqiC67mDl8zE5b-ch037Pmn67pOUpIp12DT5R7GeDehCHrM2Am3OGgslgNoIl_I8RXSw0YIcK/s675/M%25C3%25A3e+e+pais.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="449" data-original-width="675" height="449" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_ZjLxloxcKQAT4omrN9wAdU1X20aDXmjqa1hOl-888rkF-imEGlvqXfR79TJPrHVjGr8MqiC67mDl8zE5b-ch037Pmn67pOUpIp12DT5R7GeDehCHrM2Am3OGgslgNoIl_I8RXSw0YIcK/w631-h449/M%25C3%25A3e+e+pais.webp" width="631" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><small><i><span style="font-family: trebuchet;">A mãe de um bebê pode ficar até 175 dias a mais que um homem
cuidando sozinha de um filho cuja responsabilidade também é do pai.
Projeto que tramita na Câmara dos Deputados pretende mudar essa
realidade ao estabelecer a licença-parental - (crédito: Arquivo
Pessoal)</span></i></small></td></tr></tbody></table><br /><div style="text-align: right;"><i>Maryanna Aguiar*</i></div><br /><span style="font-family: trebuchet;">A gravidez é na vida de muitos um divisor de águas, momento ímpar que revela tanto aos pais quanto às mães um novo mundo, cheio de amor e desafios. Um deles é encontrado assim que a criança nasce: a preocupação de com quem o bebê vai ficar depois que a licença-maternidade e paternidade acabarem. No Brasil, em janeiro deste ano, foram registrados 210.066 nascimentos, o que significa uma queda de 6% na taxa de natalidade se comparado ao mesmo período de 2020. Ao que parece, com as incertezas geradas pela pandemia, os planos de muitos pais foram adiados por vários motivos, entre eles o receio das licenças.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">A licença-maternidade é garantida pela Constituição Brasileira a todas as mulheres que são contribuintes do INSS, mesmo se desempregadas no momento ou autônomas, e a todas as mulheres que trabalham no serviço público. Ao dar à luz ou até mesmo adotar uma criança, essa profissional pode se ausentar do trabalho durante 120 dias no mínimo, sem quaisquer tipos de prejuízos ao salário ou a sua posição na empresa.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Assim como o benefício concedido às mães, a licença-paternidade é um direito previsto pela constituição. O profissional, depois do nascimento do filho, tem a chance de permanecer cinco dias em casa, sem quaisquer descontos em seu salário. O período só pode ser maior caso a empresa faça parte do Programa Empresa Cidadã, neste caso a mãe tem direito a 180 dias e o pai, 20 dias. Mesmo assim, ainda seria considerado desigualdade trabalhista, segundo o advogado Cláudio Santos, 52 anos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">“O cuidado com a criança, o nascituro, deveria ser de ambos os pais, a possibilidade de atender a criança durante aquele período, sobretudo na amamentação”, afirma. “Eu entendo que deveria equiparar a licença-paternidade com a maternidade”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Responsabilidade compartilhada</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">O Brasil não apresenta desempenho satisfatório em dois itens analisados pelo Fórum Econômico Mundial: empoderamento político feminino e participação econômica e oportunidade para mulheres. A última categoria foi a que mais contribuiu para o país subir no ranking de desigualdade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">As mulheres têm sido mais afetadas pelo desemprego no Brasil e ganham, em média, 23% menos do que os homens, apesar de a legislação brasileira proibir a discriminação de salários entre os gêneros e mesmo que a desigualdade de gênero na educação tenha sido eliminada. Hoje, as mulheres alcançaram maior escolaridade que os homens no Brasil.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Uma das possibilidades de mudar esse quadro, seria a criação da licença-parental em substituição à licença-maternidade. Nesse tipo de licença, os quatro meses de licença após o nascimento do filho passariam a ser compartilhados entre o pai e mãe, em períodos alternados. Dessa forma, o risco financeiro de contratação de homens e mulheres seria similar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Nesse cenário, surgem propostas em análise na Câmara, para que a licença-maternidade possa ser dividida entre pais e mães, como o projeto da deputada Sâmia Bomfim e do deputado Glauber Braga, ambos do Psol. Eles protocolaram o Projeto de Lei nº 1.974/21 que dispõe sobre o instituto da Parentalidade em todo território nacional e altera leis como a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o Regime Jurídico dos Servidores, a Lei Orgânica da Seguridade Social, o Regime Geral da Previdência Social e a Empresa Cidadã. A proposta está sendo chamada de “Estatuto da Parentalidade”, pois é a legislação mais completa apresentada no Congresso até o momento.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">O texto prevê a licença estendida, concedida aos pais ou mães em razão do nascimento ou adoção de filhos. É um instituto presente em alguns países europeus, como Portugal, Suécia e França, em que os pais do recém-nascido têm a autonomia de escolher e equacionar o período de afastamento do emprego, sem prejuízo do salário. De modo que o homem e a mulher têm liberdade para decidir quais serão os meses que a criança ficará com a mãe e quais deles a responsabilidade será do pai.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">O projeto também regulamenta um salário parentalidade para auxiliar na criação de crianças e adolescentes. Nesse caso, o pai poderá usufruir integralmente da licença. Quando passado o período pós-parto, a mãe irá decidir se volta ao trabalho para o pai usufruir da licença do tempo restante. Mesmo que a mãe esteja amamentando, não seria impedimento para fazer essa escolha, pois o pai ficaria com o ônus de levar o bebê para amamentar, visto que a legislação atual tem garantido dois intervalos de meia hora.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">A proposta do estatuto da parentalidade traz como elemento central o estabelecimento da “licença-parental” em substituição às licenças maternidade e paternidade. Cede um período de 180 dias (seis meses) a até duas pessoas de referência para uma mesma criança ou adolescente. Permitindo que não apenas os genitores estejam habilitados para a licença, como também avós, tios, companheiros e demais pessoas que compartilham a responsabilidade por esse cuidado, inclusive em substituição aos próprios genitores.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;">Como ocorre na prática</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVzJGmK7W-rnSsNIZxpYEkbst4-XxLRuaMAD1FfBOOfF7mIM5eU-RwePjlN-6FfCocWN6R4KI7H0z-aiqfmBQvoReLSRz7wvUNfgrq_kU9znID_ED2pzoUYaKPobYjXULqwcLHRJngXtMC/s675/mulher.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="449" data-original-width="675" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVzJGmK7W-rnSsNIZxpYEkbst4-XxLRuaMAD1FfBOOfF7mIM5eU-RwePjlN-6FfCocWN6R4KI7H0z-aiqfmBQvoReLSRz7wvUNfgrq_kU9znID_ED2pzoUYaKPobYjXULqwcLHRJngXtMC/w640-h426/mulher.webp" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><figcaption class="mt-25 pl-40 lenged-with-icon photo">
<span class="h6 mt-0 d-block txt-no-serif txt-gray-base" style="display: block;"><i>Deputada Sâmia Bomfim teve filho na última semana</i></span>
<small class="d-block txt-no-serif txt-gray-base"><i>(foto: Camila Santana/Divulgação)</i></small></figcaption></td></tr></tbody></table><br />Desde que o Programa Empresa Cidadã possibilitou estender a licença-paternidade para 20 dias — 15 a mais do que o previsto em lei no Brasil —, o benefício foi adotado por 29% das empresas do país, de acordo com pesquisa da Mercer Benefícios. E a tendência é de que a adesão cresça. Segundo o Guia Salarial 2021 publicado pela Robert Half, 71% dos profissionais consideram o pacote de benefícios antes de aceitar uma proposta de emprego. A licença-paternidade estendida é apontada como uma das principais demandas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Enquanto muitas companhias ainda se apegam à licença-paternidade mínima, há aquelas que vão bem além dos 20 dias do Empresa Cidadã. A Mars Brasil, detentora de marcas como Pedigree, Whiskas, M&M's, Skittles, entre outras, conta com uma iniciativa diferente no mercado. Trata-se de uma licença estendida que reforça a consciência sobre a importância dos pais nos primeiros meses de vida de seus filhos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">A licença-paternidade da empresa foi implementada em 2016 e tem duração de 20 dias remunerados, corridos e contados a partir do dia de nascimento do filho. Além disso, esse intervalo pode ser estendido por mais 40 dias — não remunerados — de acordo com o desejo do pai, dando a oportunidade de que ele tenha 60 dias ao lado do bebê.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">A nova lei trabalhista proibiu que convenção ou acordo coletivo de trabalho suprima ou reduza a licença-paternidade. Desta forma, nenhum acordo celebrado entre empregador e empregado pode diminuir ou pôr fim à licença de no mínimo cinco ou de 20 dias, no caso previsto em lei.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHhlyh6x2zZAGrVwq9SqckJlVPLl8RmZZ-232_PN-xv0mMkdfH-bUc-aiR0_6EEBQonYxtoNMOqWzi1BIxVozF-jMIbSX1hwnstqhL3bUIyi0RVradk3IgM-w6CpeozRdJn2pChcjxnocc/s675/Pai.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="449" data-original-width="675" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHhlyh6x2zZAGrVwq9SqckJlVPLl8RmZZ-232_PN-xv0mMkdfH-bUc-aiR0_6EEBQonYxtoNMOqWzi1BIxVozF-jMIbSX1hwnstqhL3bUIyi0RVradk3IgM-w6CpeozRdJn2pChcjxnocc/w640-h426/Pai.webp" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><figcaption class="mt-25 pl-40 lenged-with-icon photo">
<span class="h6 mt-0 d-block txt-no-serif txt-gray-base" style="display: block;"><i>Licença-paternidade foi essencial para Gabriel Guimarães</i></span>
<small class="d-block txt-no-serif txt-gray-base"><i>(foto: Arquivo Pessoal)</i></small></figcaption></td></tr></tbody></table><br />Para Gabriel Guimarães de Santana, 21, churrasqueiro, a licença foi de apenas cinco dias, mesmo com o desejo do seu chefe de ser mais flexível, não foi possível. “Foi muito importante, porque nesses dias eu pude estar cumprindo o meu papel de pai, ajudando a minha esposa com os afazeres de casa no momento inicial após a saída do hospital. Sem esses cinco dias, eu nem consigo imaginar como nós teríamos resolvido, então é muito importante por conta disso”, explica.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Segundo ele, apenas cinco dias não são suficientes, por esse motivo ele precisou pedir ajuda a outras pessoas para poder garantir que a esposa não ficasse sozinha.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI_GDQHQ6PjMVW4YvgebdHfsmT50Uyq_NgP5ixmbGqn6RqiLWFzM3wa4fD1b0_VQJIjKKm3H_NwTnXiem8ZK07Mb6FELY63J_xxLBIXN2nHWRYvrIC_NEM3i4F4O7QICZKj1MjoL7-ejal/s675/Gravida.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="449" data-original-width="675" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI_GDQHQ6PjMVW4YvgebdHfsmT50Uyq_NgP5ixmbGqn6RqiLWFzM3wa4fD1b0_VQJIjKKm3H_NwTnXiem8ZK07Mb6FELY63J_xxLBIXN2nHWRYvrIC_NEM3i4F4O7QICZKj1MjoL7-ejal/w640-h426/Gravida.webp" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><figcaption class="mt-25 pl-40 lenged-with-icon photo">
<span class="h6 mt-0 d-block txt-no-serif txt-gray-base" style="display: block;"><i>Caroline está no oitavo mês de gestação</i></span>
<small class="d-block txt-no-serif txt-gray-base"><i>(foto: Arquivo Pessoal)</i></small></figcaption></td></tr></tbody></table><br />Caroline Pereira Pacheco, 26, é assistente administrativa e está no oitavo mês de gestação, ela espera o Miguel e diz que gostaria de mais um mês para ficar com o bebê e que a licença paternidade é muito curta. “Precisarei de uma pessoa de confiança para cuidar do meu filho enquanto trabalho. Acho pouquíssimo tempo, principalmente porque nos primeiros meses necessitamos de mais ajuda”, lamenta. Ao ser questionada sobre a licença-parental, diz que já ouviu falar e acha uma proposta favorável a esse momento de adaptação.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKtighiFGgYk-r1Nqn2aO7EgkZ1E69p92K2mH-xtZuECdBnkqVcrp9C43kY7jFBiZyjm08p6ZELEdFLUD3RNBRCIY6AsO0TVzo4xRPQLsYCtQFOgO_nSQltOjaEaKNaNdH4PIWuXNEl6uT/s675/mulher+2.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="449" data-original-width="675" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKtighiFGgYk-r1Nqn2aO7EgkZ1E69p92K2mH-xtZuECdBnkqVcrp9C43kY7jFBiZyjm08p6ZELEdFLUD3RNBRCIY6AsO0TVzo4xRPQLsYCtQFOgO_nSQltOjaEaKNaNdH4PIWuXNEl6uT/w640-h426/mulher+2.webp" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><figcaption class="mt-25 pl-40 lenged-with-icon photo">
<span class="h6 mt-0 d-block txt-no-serif txt-gray-base" style="display: block;"><i>Deputada Sâmia Bomfim é autora de projeto sobre licença-parental</i></span>
<small class="d-block txt-no-serif txt-gray-base"><i>(foto: Vinicius Cardoso Vieira/Esp. CB/D.A Press)</i></small></figcaption></td></tr></tbody></table><br />A assessoria da deputada Sâmia Bomfim (PSOL), afirmou que a deputada defende as licenças. A parlamentar deu luz à Hugo, na última quinta-feira (25). “O reconhecimento da parentalidade, proposto no projeto apresentado por nós, toma por princípio o compartilhamento do cuidado atingindo a paridade entre pais e mães e outras pessoas que por essa criança se responsabilizem, garantindo que se construa uma verdadeira rede de apoio comunitário no exercício do cuidado com aqueles que são os mais vulneráveis dessa relação: a criança e o adolescente”, aponta Sâmia em nota.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">“O reconhecimento da parentalidade, proposto no projeto apresentado por nós, toma por princípio o compartilhamento do cuidado atingindo a paridade entre pais e mães”</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;"><b>Outros tipos de benefícios</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Licença-especial: O direito pode ser concedido aos pais quando precisam dar assistência especial ao filho até os seis anos de idade. Ela pode ser integral por três meses; parcial por 12 (quando o pai trabalha meio período e cuida do filho no outro); ou intercalada, desde que as ausências totais sejam equivalentes a três meses. Nesse caso, é preciso avisar a empresa com antecedência e apresentar atestado médico que comprove a necessidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Levar o filho ao médico: A CLT prevê o direito do pai de acompanhar o filho de até seis anos ao médico no horário de trabalho, um dia por ano. Uma medida do Tribunal Superior do Trabalho (TST), no entanto, recomenda a ampliação para dois dias. Por meio do Precedente Normativo nº 95, o TST aplica-se a conflitos o seguinte entendimento: “Assegura-se o direito à ausência remunerada de 1 (um) dia por semestre ao empregado, para levar ao médico filho menor ou dependente previdenciário de até 6 (seis) anos de idade, mediante comprovação no prazo de 48 (quarenta e oito) horas”. No entanto, é necessário que a regra conste nas leis da categoria.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Licença para pais adotivos ou em caso de falecimento da mãe: É concedido salário-maternidade a apenas um dos adotantes. Nesses casos, o adotante permanece em licença pelo período de 120 dias. Também em caso de morte da mãe, é assegurado ao pai empregado o gozo de licença por todo o período de licença-maternidade ou pelo tempo restante a que a mãe teria direito, exceto em caso de morte ou abandono do filho.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">*Estagiária sob a supervisão da subeditora Ana Luisa Araujo</span></div>Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-25683058194930292542019-12-21T22:34:00.003-03:002019-12-21T22:34:25.619-03:00Feliz Natal e Prospero Ano Novo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjulEZ5ZiR57Wq1MxsKoZrQiN0WW6kv3AZan4vSTvKol-vTAqD3owAiwtl8d5d5iWZ21YS_kq_6foABjqYMxboEVliSKsTjreZ2taaJG4YR8kxIplwzWo0n_hXTuOL1VR8Ad9D1gGFMwfZZ/s1600/Cart%25C3%25A3o+Natal+Sinpaf.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="728" data-original-width="1100" height="422" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjulEZ5ZiR57Wq1MxsKoZrQiN0WW6kv3AZan4vSTvKol-vTAqD3owAiwtl8d5d5iWZ21YS_kq_6foABjqYMxboEVliSKsTjreZ2taaJG4YR8kxIplwzWo0n_hXTuOL1VR8Ad9D1gGFMwfZZ/s640/Cart%25C3%25A3o+Natal+Sinpaf.jpg" width="640" /></a></div>
<br />Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-10170813678653376412018-12-24T09:22:00.003-03:002018-12-24T09:22:52.182-03:00A todos um Bom Natal e um feliz Ano Novo <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0GxYPyzrLMQE4Dce0M5_6Po6IoeULC_dXGIkFEGu8B2uZykpn6Z2rTFv-5Zh5s0XHBr4SOUdCgQ6Kic_2exHc9rBdG3oNhZH4Lves_1HdylJXK32KOfIQkXO5TAi_xDqXRvpaT04S3xiO/s1600/Captura+de+tela+inteira+24122018+091923.bmp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="726" data-original-width="1033" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0GxYPyzrLMQE4Dce0M5_6Po6IoeULC_dXGIkFEGu8B2uZykpn6Z2rTFv-5Zh5s0XHBr4SOUdCgQ6Kic_2exHc9rBdG3oNhZH4Lves_1HdylJXK32KOfIQkXO5TAi_xDqXRvpaT04S3xiO/s640/Captura+de+tela+inteira+24122018+091923.bmp.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-26452025823226709762018-11-08T11:27:00.003-03:002018-11-08T11:31:53.876-03:00Decisão do STF abre caminho para demissão em estatais, diz Planejamento<div style="text-align: justify;">
<i><b><span style="color: #999999;">Na avaliação do ministério, uma definição específica do Supremo para os Correios libera as demais estatais federais de justificarem desligamentos de funcionários e reafirma que esses servidores, regidos pela CLT, não têm direito à estabilidade</span></b></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://img.estadao.com.br/resources/jpg/7/0/1488810040507.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="426" src="https://img.estadao.com.br/resources/jpg/7/0/1488810040507.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
BRASÍLIA - Uma decisão tomada no início de outubro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre demissões nos Correios abre caminho para o enxugamento nos quadros de pessoal nas empresas estatais, avalia o Ministério do Planejamento. O governo já prepara um ofício para informar às companhias quais serão as regras para a dispensa de funcionários. Na prática, a medida deve ser um primeiro passo na direção de uma maior flexibilidade para a gestão da folha nessas empresas, muitas delas em dificuldades financeiras.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O STF definiu que os Correios precisam apresentar motivação caso a empresa queira demitir funcionários, sem estender a exigência para as demais estatais. Antes, todas as estatais precisavam fundamentar a decisão, o que foi questionado junto à corte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A visão no governo é de que o STF acabou reafirmando a tese de que as regras para demissão nas estatais seguem a lógica da iniciativa privada e ainda deu mais flexibilidade para as empresas tomarem essa decisão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A pasta aguarda a publicação do acórdão da decisão do STF, que leva 60 dias, para fazer uma análise mais detalhada. Mas o secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento, Fernando Soares, afirmou ao Estadão/Broadcast que se trata de uma interpretação sólida do resultado da votação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“<b><i>É uma visão preliminar, mas eu não diria que seja frágil. Isso desrepresa a porteira de possibilidade de demissão nas empresas estatais. Com algum grau de critério, maior preocupação para que não tenha discriminação, é verdade, mas abre a possibilidade</i></b>”, disse Soares.</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo com cortes recentes em pessoal, as estatais federais empregavam 505,2 mil no segundo trimestre de 2018. Desse contingente, 105,5 mil estavam alocados nos Correios. Outros 77,7 mil eram funcionários de empresas que dependem dos recursos do Tesouro para sobreviver (pois não geram receitas suficientes para bancar suas despesas operacionais, inclusive salários).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estatais como <b><u>Correios e Infraero já lançaram mão de programas de demissão voluntária, oferecendo incentivos para empregados que aceitem se desligar da empresa, na tentativa de cortar despesas</u></b>. Mas os resultados foram insuficientes para reequilibrar suas finanças.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A situação é tão delicada que a atual equipe econômica alertou, em documento apresentado ao grupo da transição, sobre a necessidade de seguir com os cortes no quadro de pessoal dessas duas empresas para evitar que elas se tornem dependentes de recursos do Tesouro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
<i><b>Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a medida é bem vista por assessores do presidente eleito Jair Bolsonaro, pois seria um instrumento importante para os planos da nova equipe econômica. O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, defende a ampla privatização de estatais e o enxugamento da máquina pública. O secretário de estatais é cotado para permanecer na equipe do novo governo.</b></i></blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Contratos</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os contratos dos empregados das estatais são regidos pela CLT, o que significa que esses funcionários têm os mesmos direitos trabalhistas concedidos pela iniciativa privada e que não são garantidos a servidores – como o FGTS. Por outro lado, a CLT não lhes assegura a estabilidade no emprego a que os servidores têm direito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na prática, porém, os funcionários das estatais estavam tendo acesso “<b><i>ao melhor dos dois mundos</i></b>”, com FGTS e estabilidade, afirma Soares. “<b><i>Isso é inadmissível perante a sociedade</i></b>.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para o advogado Luís Felipe Valerim Pinheiro, sócio do escritório Xavier Vasconcelos Valerim e professor da FGV, a decisão do STF dá mais flexibilidade às empresas. “<i><b>Não há estabilidade. O regime das estatais é CLT, como na iniciativa privada</b></i>”, disse. Segundo ele, aspectos como produtividade do funcionário poderão servir de fundamento para dispensas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Procurados, os Correios informaram que não têm um plano de demissão formulado. A presidente da Associação dos Profissionais dos Correios, Maria Inês Capelli, avalia que o problema de caixa da estatal é uma motivação “<b><i>subjetiva</i></b>”. “<b><i>Não é só demitindo empregado que se vai recuperar o déficit da empresa</i></b>.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estadão</div>
Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-41130339040731178722018-11-07T15:58:00.002-03:002018-11-07T15:59:45.822-03:00Câmara aprova dispensa de carência para benefícios do INSS a portador de lúpus ou epilepsia<div style="text-align: justify;">
<b>Proposta segue para sanção presidencial</b></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/imagens/imgNoticia-1541603456517.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/imagens/imgNoticia-1541603456517.jpg" data-original-height="400" data-original-width="800" height="318" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Floriano recomendou aprovação da proposta sem emendas da CFT, uma adiava aplicação da lei; outra previa avaliação por junta médica. Leonardo Prado</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (7), projeto que inclui a epilepsia e o lúpus entre as doenças cujos portadores são dispensados de cumprir o prazo de carência para usufruir dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez (PL 7797/10).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O lúpus é uma doença rara provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. As células atacam os tecidos do próprio organismo, como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Entre os sintomas estão fadiga, erupções, sensibilidade aos raios solares e alterações no sistema nervoso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já a epilepsia é uma doença neurológica que, em grau avançado, pode causar convulsões, espasmos musculares e perda de consciência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O projeto altera a Lei 8.213/91, que trata dos Planos de Benefícios da Previdência Social. A norma dispensa portadores de determinadas enfermidades (como tuberculose ativa, hanseníase e câncer), desde que segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de contribuir por 12 meses antes de ter acesso ao auxílio-doença e à aposentadoria por invalidez. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A proposta é do Senado e recebeu parecer favorável do relator, deputado Francisco Floriano (DEM-RJ), que rejeitou emenda da Comissão de Finanças e Tributação prevendo que a dispensa da carência só seria colocada em prática no ano seguinte ao da sanção da lei oriunda do projeto. O objetivo foi acelerar a tramitação do texto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outra emenda da CFT rejeitada obrigava os portadores de lúpus e epilepsia a se submeter à avaliação por junta médica para atestar a incapacidade para o trabalho. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tramitação</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O projeto foi analisado em caráter conclusivo e poderá seguir para sanção presidencial, a não ser que haja recurso para votação pelo Plenário.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>ÍNTEGRA DA PROPOSTA</b>:</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=485247">PL-7797/2010</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Reportagem - Paula Bittar</div>
<div style="text-align: justify;">
Edição - Rachel Librelon</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Agência Câmara NotíciasSeção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-88828810189589364672018-11-07T15:28:00.000-03:002018-11-07T15:28:22.685-03:00Bolsonaro confirma o fim do Ministério do Trabalho; entenda como vai funcionar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://s.yimg.com/uu/api/res/1.2/YCtE5o0fSNqSdAIRizdAgg--~B/Zmk9c3RyaW07aD0zODg7cHlvZmY9MDtxPTk1O3c9NzIwO3NtPTE7YXBwaWQ9eXRhY2h5b24-/https://media-mbst-pub-ue1.s3.amazonaws.com/creatr-uploaded-images/2018-11/47e98d50-e2b0-11e8-be37-2c542c067edd" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="388" data-original-width="720" height="344" src="https://s.yimg.com/uu/api/res/1.2/YCtE5o0fSNqSdAIRizdAgg--~B/Zmk9c3RyaW07aD0zODg7cHlvZmY9MDtxPTk1O3c9NzIwO3NtPTE7YXBwaWQ9eXRhY2h5b24-/https://media-mbst-pub-ue1.s3.amazonaws.com/creatr-uploaded-images/2018-11/47e98d50-e2b0-11e8-be37-2c542c067edd" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
O próximo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, confirmou nesta quarta-feira, 7, o fim do Ministério do Trabalho, conforme veiculado na terça-feira, 6. A afirmação aconteceu após o almoço no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O presidente afirmou que a pasta “<b>será incorporada a algum ministério</b>”. </div>
Opções <br />
<br />
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, entre as alternativas cogitadas pelo governo estaria a transferência das atribuições do Trabalho para um órgão ligado à presidência. Outra proposta sugere ‘fatiar’ o ministério em outras áreas, como a gestão de concessão de benefícios, como seguro-desemprego, para órgãos que realizem trabalhos na área social e a política do trabalho para o ‘superministério’ da Economia, que será conduzido por Paulo Guedes. <br />
<br />
Outra questão cogitada pela equipe de Bolsonaro é a dos modelos para questões sindicais e de fiscalização. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b>Ministério do Trabalho critica decisão </b><br />
<br />
Em nota divulgada na terça-feira, 6, o Ministério do Trabalho ressaltou que “foi criado com o espírito revolucionário de harmonizar as relações entre capital e trabalho em favor do progresso do Brasil”e que “<b>se mantém desde sempre como a casa materna dos maiores anseios da classe trabalhadora e do empresariado moderno, que, unidos, buscam o melhor para todos os brasileiros</b>”. <br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
“<i><u><b>O futuro do trabalho e suas múltiplas e complexas relações precisam de um ambiente institucional adequado para a sua compatibilização produtiva, e o Ministério do Trabalho, que recebeu profundas melhorias nos últimos meses, é seguramente capaz de coordenar as forças produtivas no melhor caminho a ser trilhado pela Nação Brasileira, na efetivação do comando constitucional de buscar o pleno emprego e a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros</b></u></i>”, destaca o órgão.</blockquote>
<br />
Yahoo Notícias </div>
</div>
Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-38425402092055873862018-08-31T09:51:00.000-03:002018-08-31T09:51:38.320-03:00Sabia que trabalhador rural e pescador podem se aposentar sem pagar INSS?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://rendaprevi.com.br/wp-content/uploads/2018/05/Facebook-8-Adv.j-1024x645.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="504" data-original-width="800" height="403" src="https://rendaprevi.com.br/wp-content/uploads/2018/05/Facebook-8-Adv.j-1024x645.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Os trabalhadores rurais podem pedir a aposentadoria do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) com uma regra diferente da estabelecida para os demais. Eles podem se aposentar por idade aos 60 anos (homens) e 55 anos (mulheres). São cinco anos a menos do que na regra geral. Mas esses trabalhadores conseguem também se aposentar sem contribuir ao INSS?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nem todos. Os chamados “segurados especiais”, que incluem os trabalhadores rurais de economia familiar e os pescadores artesanais, podem se aposentar sem ter feito nenhuma contribuição. Mas eles precisam comprovar ao menos 15 anos de atividade em agricultura familiar ou pesca artesanal com documentos como declaração de sindicatos e notas fiscais, por exemplo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Há várias restrições para que o segurado seja considerado especial. A propriedade não pode ser superior a quatro <b><a href="http://www.incra.gov.br/tabela-modulo-fiscal">módulos fiscais</a></b>, não pode ter empregados permanentes e precisa trabalhar em regime de economia familiar, por exemplo”, disse o advogado Roberto de Carvalho Santos, do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários). O segurado também não pode ter outra fonte de renda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Marcos Vichiesi, advogado previdenciário, professor e coordenador da comissão de direito empresarial previdenciário da OAB Santo Amaro, em São Paulo, afirmou que a contratação de trabalhadores é permitida quando o número de funcionários multiplicado pelos dias trabalhados não ultrapassa o número 120.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Exemplo</b>: se ele contratar dez funcionários para trabalhar por 12 dias no ano, ele ainda é considerado segurado especial (10 X 12 = 120). O mesmo vale se ele tiver quatro trabalhadores que em um ano exerceram atividade por 30 dias (4 X 30 = 120). Se o número for maior do que 120, esse segurado não é mais considerado especial e não poderá se aposentar sem contribuir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como comprovar atividade rural?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como não possuem carteira assinada, os segurados especiais precisam comprovar a atividade por meio de documentos, como declaração de sindicatos que representem o trabalhador rural, contratos de arrendamento, cadastro no Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e notas fiscais de entrada de mercadorias, entre outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A lista completa de documentos pode ser <a href="https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/atualizacao-de-tempo-de-contribuicao/documentos-para-comprovacao-de-tempo-de-contribuicao/documentos-trabalhador-rural/">consultada aqui</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os segurados especiais quando vendem seus produtos para empresas têm desconto do INSS. Esses recolhimentos também servem como prova de que o trabalhador exercia a atividade rural ou de pescaria artesanal. "O próprio recolhimento é uma prova da atividade. Mas, se não tiver a contribuição, ainda assim, há o direito à aposentadoria", afirmou Santos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Qual será o valor da aposentadoria?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os segurados especiais que comprovam que trabalham em agricultura familiar ou pesca artesanal terão direito à aposentadoria por idade no valor de um salário mínimo (R$ 954, em 2018). Ou seja, não importa se trabalhou mais tempo em atividade rural, o valor do benefício será sempre o piso nacional. É preciso estar exercendo a atividade rural ou pesca artesanal no momento do pedido do benefício ou quando completou a idade mínima exigida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O segurado especial que quiser um benefício maior do que o salário mínimo precisará fazer uma contribuição facultativa e solicitar a aposentaria por tempo de contribuição. O recolhimento deverá ser de 20% entre o mínimo e o teto previdenciário (de R$ 190,80 a R$ 1.129,16). Assim, se quiser ganhar mais, terá que recolher ao INSS um valor maior do que calculado sobre o salário mínimo, além de completar a exigência do tempo mínimo de contribuição, que é de 35 anos, para homens, e 30 anos, para as mulheres. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como funciona para trabalhador rural que não é especial?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os trabalhadores rurais que não se enquadram nas regras de segurado especial não podem se aposentar sem contribuir. Eles têm de fazer contribuições ao INSS por pelo menos 15 anos, como qualquer outro trabalhador urbano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A vantagem deles é que se aposentam por idade com cinco anos antes. A <b>regra dos trabalhadores em geral</b> é 65 anos para homens e 60 para mulheres. Esses trabalhadores rurais podem se aposentar com 60 anos de idade (homens) e 55 anos (mulheres) -mas sempre precisam ter contribuído por 15 anos no mínimo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O valor do benefício também pode ser maior do que um salário mínimo. Ele leva em conta a média salarial do segurado, considerando os 80% maiores salários de contribuição desde julho de 1994. Depois, o INSS considera 70% dessa média salarial e soma 1% para cada ano de contribuição. O segurado terá ao menos 85% da sua média salarial (70% + 15%). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que acontece se não trabalha mais na agricultura?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem já trabalhou em agricultura ou pesca no passado, mas depois mudou de atividade, ainda pode usar o período rural na contagem do tempo de contribuição para pedir a chamada aposentadoria híbrida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Segurado especial</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Aposentadoria híbrida por idade</b>: É necessário ter 65 anos (homens) ou 60 anos (mulheres), além de 15 anos de contribuição. Esses 15 anos de contribuição podem ser somados entre a atividade urbana e a comprovação de atividade rural como segurado especial. Exemplo: Um segurado com 65 anos de idade que trabalhou dez anos no campo em economia familiar e cinco anos em área urbana, por exemplo, já pode pedir a aposentadoria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Aposentadoria por tempo de contribuição</b>: São necessários 35 anos de contribuição (homens) ou 30 anos (mulheres). Dá para se aposentar pelo <b>fator previdenciário</b> (não existe idade mínima, mas há desconto para quem se aposenta mais cedo) ou pela <b>fórmula 85/95 progressiva</b> (a soma da idade e do tempo de contribuição deve ser de 85 pontos, para mulheres, e 95 pontos, para homens. Não há desconto do fator).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É possível usar o período rural até novembro de 1991. Depois dessa data, se tiver algum trabalho em atividade rural, o segurado especial terá de pagar uma contribuição retroativa. "É preciso fazer as contas nessa situação. Na maioria dos casos, não vale a pena. O valor é alto e tem multa e juros", disse a advogada e diretora do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário) Jane Berwanger.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também é preciso ter ao menos 15 anos de contribuições efetivas ao INSS, afirmou Santos. Isso quer dizer que se o segurado trabalhou 25 anos no campo e dez anos em uma empresa com carteira assinada, ele ainda não pode se aposentar, pois só tem dez anos de contribuição ao INSS. Se tiver dez anos no campo e 25 anos em uma empresa, é possível se aposentar por tempo de contribuição. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<b>Trabalhador rural</b></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Aposentadoria híbrida por idade</b>: É necessário ter 65 anos (homens) e 60 anos (mulheres), além de 15 anos de contribuição. Pode somar as contribuições feitas pelo patrão da área urbana e da rural. Um segurado com 65 anos de idade que trabalhou dez anos no campo e cinco anos em área urbana, por exemplo, já pode pedir a aposentadoria. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Aposentadoria por tempo de contribuição</b>: São necessários 35 anos de contribuição (homens) e 30 anos (mulheres). Dá para se aposentar pelo <b>fator previdenciário</b> ou <b>fórmula 85/95 progressiva</b>. Os trabalhadores rurais já tiveram as contribuições feitas pelos patrões, portanto, não precisam fazer pagamentos retroativos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A quais outros benefícios o segurado especial tem direito?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Os segurados especiais têm direito a outros benefícios, como</b>: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<ul>
<li>Aposentadoria por invalidez;</li>
<li>Auxílio-doença;</li>
<li>Auxílio-acidente;</li>
<li>Auxílio-reclusão;</li>
<li>Pensão por morte; e</li>
<li>Salário-maternidade.</li>
</ul>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como pedir a aposentadoria? O INSS anunciou que, para as aposentadorias por idade urbanas, o pedido poderá ser feito pela internet ou telefone. Porém, para a aposentadoria dos trabalhadores rurais, ainda é preciso agendar um atendimento presencial no INSS. É possível fazer o agendamento pelo site (<b><i><a href="http://requerimento.inss.gov.br/saginternet/pages/agendamento/selecionarServico.xhtml">clique aqui</a></i></b>) ou pelo telefone 135. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que fazer se o INSS negar o pedido?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem tiver o pedido de aposentadoria negado pode recorrer administrativamente, no próprio INSS, ou entrar com uma ação na Justiça. Mesmo para entrar com uma ação, o trabalhador precisará reunir documentos para comprovar a em economia familiar ou de pescador artesanal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
UOL Economia</div>
Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-86277225685415694702018-08-24T15:27:00.000-03:002018-08-24T15:27:10.204-03:00SINPAF denuncia norma de avaliação dos trabalhadores da Embrapa ao MPT <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2QhWcvX5I3AyFcFjKjEFxpdKTMkKhmoXDm0mwpEXXZ0Vq23C31S0z_h2-LB6vUNozSJ3H_i-6TKIegpS946Z5Na_lDTCJgZICOU7x6FTZDI5VVHyroH2G-lDG6lHb_-trV70XWaH1HSuF/s1600/Den%25C3%25BAncia.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="362" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2QhWcvX5I3AyFcFjKjEFxpdKTMkKhmoXDm0mwpEXXZ0Vq23C31S0z_h2-LB6vUNozSJ3H_i-6TKIegpS946Z5Na_lDTCJgZICOU7x6FTZDI5VVHyroH2G-lDG6lHb_-trV70XWaH1HSuF/s1600/Den%25C3%25BAncia.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Após reunir reclamações de filiados e dirigentes de Seções Sindicais, a Diretoria Nacional do SINPAF denunciou ao Ministério Público do Trabalho (MPT) irregularidades cometidas no processo de avaliação de desempenho dos trabalhadores da Embrapa, instituído com a norma interna da empresa de número 037.009.003.001, implantada no final de 2017. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entre as falhas apontadas pelo Sindicato ao MPT, destaca-se a mudança abrupta do modelo de avaliação de desempenho dos trabalhadores, que, durante quase todo o ano de 2017, seguiram as regras até então estabelecidas, mas acabaram por serem avaliados por outras. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"<b><i>Entendemos que houve prejuízo para os empregados, pois passaram o ano todo considerando sua avaliação conforme a ferramenta que conheciam e foram surpreendidos pela empresa com novas regras apresentadas somente ao final do período em que já estavam sendo avaliados</i></b>”, explicou Carlos Henrique Garcia, presidente do SINPAF. </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro problema apurado pelo Sindicato e encaminhado ao MPT, é que a nova metodologia de avaliação de desempenho adotada provoca injustiça e permite atribuir pesos diferentes em função das atividades desenvolvidas, colocando trabalhadores em condição de desigualdade já no início do processo de avaliação, o que desestimula o empregado e agrava o clima organizacional, ao induzir uma percepção de tipos de trabalho mais e menos importantes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“<b><i>Isso é injusto porque todos os trabalhadores da empresa, independente de qual cargo ocupem, contribuem para a realização da sua Missão. Não faz sentido atribuir pesos diferentes para cargos e funções cujos processos e resultados esperados são completamente diferentes</i></b>”, analisou o presidente do SINPAF. </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
De acordo com a assessora jurídica do SINPAF, a advogada Poliana Bonifácio, "<b><i>a nova norma prevê que os trabalhadores sejam avaliados em grupos montados de acordo com a similaridade das atividades desempenhadas pelos empregados; no entanto, os grupos foram constituídos por empregados que não tinham funções semelhantes</i></b>", afirmou a advogada, que analisou os documentos encaminhados na denúncia ao MPT. </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>RISCOS FUTUROS</b> – Além de prejudicar parte dos empregados por sua implantação repentina, a nova norma de avaliação de desempenho individual poderá trazer prejuízos futuros aos trabalhadores, tendo em vista projetos de lei como o PLS 116/2017 tramitando no Congresso Nacional, com previsão de demissão de servidor público por “insuficiência de desempenho”. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora o texto do PLS não trate explicitamente das regras para empregados públicos, Carlos Henrique acredita que, caso seja aprovado nas Casas Legislativas, o projeto poderá ser mais uma ferramenta para governo e empresa justificarem a demissão de trabalhadores. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Nossa preocupação é que esse instrumento, que além de impreciso permite injustiças e favorecimentos, possa colocar os trabalhadores em condição de risco, pois já não se trata mais apenas de agracia-los ou não com progressão salarial, mas também de manter seus empregos”, explicou Carlos Henrique. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com informações da Rádio Senado, durante a seção que aprovou o PLS 116/2017 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em outubro de 2017, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que apresentou voto contrário à proposta, também afirmou que no momento atual esses mecanismos seriam usados para o desmonte do serviço público e poderiam facilitar perseguições políticas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>HISTÓRICO</b> - Há anos o Sindicato questiona o processo de avaliação de desempenho individual aplicado pela Embrapa. Em 2017, a empresa solicitou que os trabalhadores fizessem sugestões para a produção da nova norma, mas ignorou todas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Antes de procurar o MPT, o SINPAF buscou solucionar o problema pelas vias administrativas. Além de reuniões com a empresa, encaminhou cartas à Embrapa, em 23 de abril e 12 de julho de 2018, solicitando suspensão dessa nova norma de avaliação para que fossem corrigidas as inconformidades nocivas à qualificação do desempenho dos trabalhadores. Porém, frustradas as tentativas de diálogo, restou a denúncia ao MPT, da qual aguarda resposta para posterior análise quanto à proposta de ação judicial. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Clique abaixo para ler</b>: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.sinpaf.org.br/images/NormaAvaliacao/Cartaavaliacaodesempenhoembrapa.pdf">Carta do SINPAF solicitando a suspensão da norma em 23 de abril de 2018.</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.sinpaf.org.br/images/NormaAvaliacao/CSINPAFn171_2018_AvaliacaodeDesempenhoanobase2017_Lucia%20Gatto.pdf">Carta do SINPAF solicitando a revisão da aplicação das avaliações da norma em 12 de julho de 2018. </a></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.sinpaf.org.br/images/NormaAvaliacao/Cartan82018SGECRERespostaCartaSINPAFn171_2018.pdf">Resposta da Embrapa. </a></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.sinpaf.org.br/images/NormaAvaliacao/DENUNCIA_MPT_AVALIACAODEDESEMPENHOINDIVIDUAL.pdf">Denúncia ao MPT</a>. </div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.sinpaf.org.br/images/NormaAvaliacao/COMPROVANTEDEDISTRIBUICAO_DENUNCIAMPT_AVALIACAODEDESEMPENHO.pdf">Protocolo no MPT.</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Publicado por Camila Bordinha</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Criado: 23 Agosto 2018 </i></div>
Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-84134870984778318072018-08-10T22:43:00.000-03:002018-08-10T22:43:11.991-03:00O Rio São Francisco pede socorro<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Antônio Barbosa, presidente da Seção Sindical Codevasf Aracaju, pede a todas as Seções do SINPAF que abracem a campanha em defesa do rio São Francisco.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='630' height='466' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dy1_Q_wwIvUkJDhJubNVvV4nXPxs4SC-UhrpG30-q_0evOI1G8v9mzcSRcagKuCNt-zNLMC7HYKVVIbXkD69Q' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">"<b><i>São águas que contam a história de diferentes povos e Estados, águas que alimentam, águas inspiradoras para os olhos atentos do poeta, águas que ouviram o canto das lavadeiras, águas que encantam, águas que navegamos, águas que sustentam inúmeras famílias</i></b>" (Gabriella Moura, com adaptações).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Com quase 3 mil quilômetros de extensão, o rio São Francisco, ou Velho Chico, banha 521 cidades, desde sua nascente em Minas Gerais até a foz em Alagoas.</span></div>
Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-33344265420159880522018-06-12T06:06:00.003-03:002018-06-12T06:06:30.087-03:00ACT 2017/2017: TST julga favorável aos trabalhadores da Embrapa, ao concede reajuste de 3,97% retroativo a maio 2017 em todas clausulas econômica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/iCulTpeAr4I/0.jpg" frameborder="0" height="400" src="https://www.youtube.com/embed/iCulTpeAr4I?feature=player_embedded" width="650"></iframe></div>
<br />Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-54225289499212431172018-06-11T12:20:00.001-03:002018-06-11T18:19:00.292-03:00TST julga nesta segunda-feira (11) dissídios coletivos de quatro estatais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP5472_h0MQbW8SrrDOnH2h87PVm-baJXh8fUt4uvvgz7CxsNL214o8phRHlO3KZZkJGbas3jqGnvxsDCxKVgDkUVVpzK0sGMXU8T7SY1zIpjQXvmwbV60I2oYuJr0C93YTmmE9zzg2K6Z/s1600/d4c2fc52896f4eef878a058305a53c9f3e63b3f2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="712" height="359" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP5472_h0MQbW8SrrDOnH2h87PVm-baJXh8fUt4uvvgz7CxsNL214o8phRHlO3KZZkJGbas3jqGnvxsDCxKVgDkUVVpzK0sGMXU8T7SY1zIpjQXvmwbV60I2oYuJr0C93YTmmE9zzg2K6Z/s640/d4c2fc52896f4eef878a058305a53c9f3e63b3f2.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SC) do Tribunal Superior do Trabalho deverá definir, nesta segunda-feira (11), os índices de reajuste aplicáveis a empregados de quatro estatais: a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., a <u><b>Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária</b></u> (<u><b>Embrapa</b></u>) e a <b>Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba</b> (<u><b>Codevasf</b></u>). A sessão de julgamento se inicia às 14h, com transmissão ao vivo pelo Portal do TST e pelo canal do TST no YouTube. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif;">Os reajustes dizem respeito à data-base de 2017, que, para as quatro categorias, é 1º de maio. Durante o ano passado, a Vice-Presidência do TST empenhou-se na busca de uma solução conciliada com os sindicatos, com a direção das empresas e com órgãos governamentais, especialmente a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). </span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br />Como resultado dessa interlocução, foram firmados acordos que garantiram a manutenção das cláusulas sociais, que abrangem auxílios diversos e benefícios específicos. No entanto, não houve consenso em relação às cláusulas econômicas, ficando a decisão sobre o reajuste salarial para julgamento da SDC. <br /><br /><b>Diálogo </b><br /><br />As negociações com as quatro estatais e seus empregados prosseguem no TST, agora envolvendo a data-base vencida em 1º/5/2018. Em abril, o vice-presidente do TST, ministro Renato de Lacerda Paiva, reuniu-se com o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, e com os diretores da SEST, órgão responsável por autorizar a celebração de acordos coletivos pelas estatais. Para o ministro, o diálogo entre os órgãos colabora para a solução de conflitos coletivos que envolvem as estatais da União e pode evitar greves que afetam toda a sociedade. <br /><br />(CF/Secom/TST) <br /><br /><b>Leia mais</b>: <br /><br />20/9/2017 - <a href="http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/ferroviarios-metroviarios-e-cbtu-homologam-acordo-no-tst-que-mantem-clausulas-sociais?inheritRedirect=false">Ferroviários, metroviários e CBTU homologam acordo no TST que mantém cláusulas sociais</a><br /><br />5/12/2017 - <a href="http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/id/24487427">Valec firma com ferroviários acordo coletivo proposto pela Vice-Presidência do TST</a><br /><br />18/12/2017 - <a href="http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/codevasf-e-empregados-assinam-acordo-coletivo-sobre-clausulas-sociais?inheritRedirect=false">Codevasf e empregados assinam acordo coletivo sobre cláusulas sociais</a><br /><br />19/12/2017 - <a href="http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/id/24495284">Ministro Emmanoel Pereira homologa acordo coletivo entre Embrapa e Sinpaf</a><br /><br />19/4/2018 - <a href="http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/vice-presidente-do-tst-recebe-ministro-do-planejamento-para-tratar-de-negociacoes-coletivas/pop_up?refererPlid=10730&_101_INSTANCE_89Dk_viewMode=print&_101_INSTANCE_89Dk_languageId=pt_BR">Vice-presidente do TST recebe ministro do Planejamento para tratar de negociações coletivas</a></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> </span>Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-37299434157556912942018-05-18T15:38:00.001-03:002018-05-18T15:38:23.798-03:00APLICAÇÃO IMEDIATA: Reforma trabalhista não pode retroagir, diz TST em proposta para regular nova lei<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Uma comissão do Tribunal Superior do Trabalho apresentou, nesta quarta-feira (16/5), proposta de regulamentação da reforma trabalhista. Segundo o documento, é imediata a aplicação das normas processuais da </span><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">CLT</a><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> que foram alteradas ou acrescentadas a partir da </span><a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Lei 13.467/2017</a><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">, mas as mudanças não devem atingir “situações pretéritas ou consolidadas sob a égide da lei revogada”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6faaExIKFglv_ukDHEErLY8Wn_ML6Jh9_VJrDe3F9muRDUDZVU3CLnAqIH4F-H06_Ko6EwQv7inEz9u8X6mkX1pXy6zFMBMgG963gSNqoqqs0qAh_Uo6ePF7XIp7w4DDyz6xIM7CJqar5/s1600/ministro-tst-aloysio-correa-veig.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="516" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6faaExIKFglv_ukDHEErLY8Wn_ML6Jh9_VJrDe3F9muRDUDZVU3CLnAqIH4F-H06_Ko6EwQv7inEz9u8X6mkX1pXy6zFMBMgG963gSNqoqqs0qAh_Uo6ePF7XIp7w4DDyz6xIM7CJqar5/s1600/ministro-tst-aloysio-correa-veig.jpeg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ministro Aloysio Corrêa da Veiga presidiu a Comissão de Regulamentação
da Lei 13.467/2017, responsável por alterar a Consolidação das Leis do
Trabalho.</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A proposta de regulação toca em pontos discutidos em casos concretos nestes meses pós-reforma, como a condenação em honorários advocatícios sucumbenciais. De acordo com o TST, essa nova previsão será aplicável apenas às ações propostas após novembro de 2017, quando a lei entrou em vigor. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A instrução, relatada em 21 artigos, ainda regula mudanças como a desconsideração da personalidade jurídica prevista no CPC, que, como diz a proposta, é aplicada ao processo do trabalho a partir das inovações trazidas pela Lei 13.467. Também devem ser aplicadas somente nas ações dos últimos cinco meses as mudanças na questão do prazo previsto no artigo 883-A da CLT para as medidas de execução indireta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“A legítima aplicação das regras de direito intertemporal demanda que haja, por parte dos aplicadores do Direito, a uniformização na percepção das questões que envolvem a incidência das normas no cotidiano das relações trabalhistas, o que torna premente a fixação do marco inicial regulatório, daí a proposta de elaboração da presente instrução normativa”, explicou o ministro Aloysio Corrêa da Veiga, presidente da Comissão de Regulamentação e que assina a proposta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No parecer, a comissão sugere a edição de uma instrução normativa sobre o tema. As conclusões serão encaminhadas aos demais ministros para julgamento pelo Pleno do TST, ainda sem data. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Divergência da União</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A proposta de regulação da reforma trabalhista do TST diverge do parecer elaborado pela Advocacia-Geral da União. O documento <a href="https://www.conjur.com.br/2018-mai-15/governo-reforma-trabalhista-vale-contratos-antes-lei">classifica</a> a reforma como “modernização trabalhista” e considera toda a mudança “abrangente e imediata a todos os contratos de trabalho regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), inclusive àqueles iniciados antes da vigência da Lei 13.467/2017”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Clique <a href="https://www.conjur.com.br/dl/tst-apresenta-proposta-regulamentacao.pdf">aqui</a> para ler a proposta.</span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /><a href="mailto:%6d%61%72%69%61%6e%61%40%63%6f%6e%73%75%6c%74%6f%72%6a%75%72%69%64%69%63%6f%2e%63%6f%6d%2e%62%72">Mariana Oliveira</a> é repórter da revista Consultor Jurídico.</span>Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-12228929533287032802018-04-20T13:35:00.002-03:002018-04-20T13:37:26.690-03:00REFORMA TRABALHISTA: Grávidas em áreas perigosas e mais demissão; o que muda na lei trabalhista<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4I2t9f6H7IvX1kGpoIprt983rI0gwKoG6gkL21Zi8KcFLoT91_0Cbj12wgB_YQBV3ZAu5XoKyyM53B4fmOFQl3A0KIzZ9e6L0l27q21eBV9qTLzJsCJEt2hYNmJsJLS6EA73Zc_WGnRoe/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="166" data-original-width="304" height="349" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4I2t9f6H7IvX1kGpoIprt983rI0gwKoG6gkL21Zi8KcFLoT91_0Cbj12wgB_YQBV3ZAu5XoKyyM53B4fmOFQl3A0KIzZ9e6L0l27q21eBV9qTLzJsCJEt2hYNmJsJLS6EA73Zc_WGnRoe/s640/download.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A medida provisória que alterou pontos da reforma trabalhista deve perder a validade na próxima segunda-feira (23). Com isso, a reforma volta a valer integralmente, incluindo pontos polêmicos, como permitir que grávidas trabalhem em locais insalubres (que fazem mal à saúde), com radiação, frio e barulho, por exemplo, e que as empresas demitam seus empregados para, em seguida, recontratá-los como trabalhadores intermitentes, que recebem apenas por hora trabalhada.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">Editada pelo governo uma semana depois de a nova CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) entrar em vigor, em novembro, a MP precisaria ser votada e aprovada pela Câmara e pelo Senado para ser sancionada pelo presidente até segunda, mas não há mais tempo.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Leia também</b>:</span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<a href="https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2017/07/11/ferias-horario-e-almoco-entenda-12-pontos-da-reforma-trabalhista.htm">Férias, horário e almoço: entenda 12 pontos da reforma</a></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<a href="https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2017/07/18/veja-30-direitos-em-que-ninguem-pode-mexer-mesmo-com-a-reforma-trabalhista.htm">30 direitos em que ninguém pode mexer</a></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
O governo até pode editar a mesma medida provisória, mas só daqui a um ano. A partir de segunda, qualquer mudança na reforma, seja para resgatar os pontos da MP ou introduzir outra alteração, deve ser feita via projeto de lei comum, segundo o advogado trabalhista Alan Balaban. Eventuais projetos precisam ser propostos, votados nas duas Casas e sancionados pelo presidente.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
Para o trabalhador, o recomendado é entender bem quais regras passam a valer a partir de segunda para descobrir se elas terão algum impacto no seu emprego.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
"E<b><i>m seis meses, tivemos três legislações trabalhistas diferentes em vigor no país [antiga CLT, nova CLT e nova CLT alterada pela MP), o que causa uma enorme insegurança jurídica. É importante cada trabalhador saber exatamente como será afetado</i></b>", diz Balaban.</blockquote>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>MP foi promessa do governo</b></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
A MP da reforma trabalhista foi resultado de uma promessa feita pelo governo para conseguir aprovar mais rapidamente a nova legislação, no ano passado.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
Quando o texto da nova CLT já tinha sido aprovado pela Câmara, senadores discutiam fazer ajustes por não concordar com alguns pontos dela. Se o Senado fizesse qualquer mudança, o texto teria que voltar para a Câmara para ser analisado novamente.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>Para evitar esse atraso, o governo propôs um acordo</b>: se os senadores aprovassem a reforma como estava, faria essas mudanças depois, por meio de vetos e de uma medida provisória.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
Os senadores aceitaram e aprovaram a reforma sem mudanças. O governo não vetou nenhum ponto, mas editou a MP. Uma medida provisória, porém, só tem validade de 60 dias, podendo ser prorrogada por mais 60. Para de fato virar lei, é preciso que, dentro desse período, ela seja votada pelo Congresso e sancionada pelo presidente.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>Oposição diz que o governo mentiu</b></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
Mas não houve interesse dos parlamentares governistas em aprovar a MP, e a base aliada não se mobilizou para votá-la.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
A questão também esbarrou na oposição do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Responsável por pautar as votações, ele já se manifestou diversas vezes contra a MP.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
No início de abril, por exemplo, disse que "a<i><b> gente estava andando para trás com a MP. Claro que, se fosse aprovada pela comissão, [o conjunto da Câmara] votaria no plenário. Mas, não sendo, voltamos ao texto anterior, que é o que defendemos</b></i>".</blockquote>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
A oposição criticou o governo Temer, dizendo que ele mentiu. "E<b><i>u tinha certeza que isso ia acontecer</i></b>", afirmou o senador Paulo Paim (PT-RS) ao "Congresso em Foco".</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
"<b><i>O governo faltou com a verdade. Ludibriou, enganou a sua própria base quando disse que ia vetar alguns artigos, ou até mesmo alterar [a reforma trabalhista] via medida provisória. Eu não poderia esperar outra coisa de um governo como esse, que não tem compromisso nenhum com o povo brasileiro</i></b>", disse.</blockquote>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
Veja abaixo os principais pontos que a MP tinha ajustado e saiba como eles ficam agora.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>Trabalho intermitente (sem horário fixo)</b></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: center;">
<a href="https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/0c/2016/10/10/emprego-insatisfeito-cansado-1476123655953_v2_615x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="615" src="https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/0c/2016/10/10/emprego-insatisfeito-cansado-1476123655953_v2_615x300.jpg" /></a></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>O que diz a reforma trabalhista</b>: a reforma criou uma nova forma de contratação, chamada de <b>trabalho intermitente</b>, em que os funcionários não têm garantido tempo de trabalho mínimo e ganham de acordo com as horas ou dias de serviço. O funcionário pode ser chamado para trabalhar ou não. Por outro lado, pode trabalhar para mais de uma empresa.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>O que dizia a medida provisória</b>: pela MP, uma empresa não podia demitir um trabalhador com contrato normal e recontratá-lo imediatamente como intermitente. Para fazer isso, teria que esperar pelo menos 18 meses.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
Como ficará: como não haverá mais restrições, a empresa poderá demitir os funcionários e, em seguida, recontratá-los como intermitentes.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>Grávida em lugar que faz mal à saúde</b></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: center;">
<a href="https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/f7/2017/04/20/gravidez-risco--sofrimento-dor-1492725575006_615x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="615" src="https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/f7/2017/04/20/gravidez-risco--sofrimento-dor-1492725575006_615x300.jpg" /></a></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>O que diz a reforma trabalhista</b>: mulheres grávidas podem trabalhar em locais insalubres (que fazem mal à saúde) de grau mínimo ou médio, a não ser que apresentem um atestado médico recomendando que sejam afastadas do emprego.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
O mesmo vale para as mulheres que estão amamentando --nesses casos, elas também podem trabalhar em locais de insalubridade máxima.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>O que dizia a medida provisória</b>: as grávidas não podiam trabalhar em locais de insalubridade mínima ou média, a menos que apresentassem um atestado médico liberando isso. O atestado devia ser de um médico de confiança da funcionária, e ela devia apresentá-lo se quiser. A empresa não podia forçar que ela trabalhasse em local insalubre.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>Como ficará</b>: Grávidas poderão trabalhar em locais de insalubridade média ou mínima. Para serem afastadas desses locais, precisarão de um atestado médico. No caso da insalubridade de grau máximo, o trabalho das gestantes é vetado.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
Mulheres que estão amamentando poderão trabalhar em locais de insalubridade máxima, média ou mínima, exceto se apresentarem veto em atestado médico.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>Jornada 12x36</b></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: center;">
<a href="https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/2013/12/09/relogio-de-ponto-marcando-cartao-trabalho-atraso-horario-pontualidade-1386599919363_615x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="615" src="https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/2013/12/09/relogio-de-ponto-marcando-cartao-trabalho-atraso-horario-pontualidade-1386599919363_615x300.jpg" /></a></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>O que diz a reforma trabalhista</b>: libera para qualquer atividade a jornada em que o empregado <b>trabalha por 12 horas, e descansa nas 36 horas seguintes</b>, chamada 12x36. Esse tipo de jornada pode ser estabelecido por acordo individual escrito, além de por acordo ou convenção coletiva.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>O que dizia a medida provisória</b>: a MP tirava a possibilidade de a jornada 12x36 ser definida em acordo individual entre o funcionário e seu patrão. Era necessária a negociação do sindicato dos trabalhadores com os patrões --a única exceção era o setor de saúde (hospitais e clínicas, por exemplo).</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>Como ficará</b>: Jornadas 12x36 serão permitidas para todos e poderão ser definidas em acordo entre funcionário e patrão.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>Valor do dano moral</b></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: center;">
<a href="https://conteudo.imguol.com.br/6c/2015/11/18/justica-martelo-indoor-1447850449565_615x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="615" src="https://conteudo.imguol.com.br/6c/2015/11/18/justica-martelo-indoor-1447850449565_615x300.jpg" /></a></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>O que diz a reforma trabalhista</b>: o valor que o trabalhador tem direito a receber por <b>dano moral</b>, se entrar com uma ação trabalhista, foi limitado. Esses valores variam de, no máximo, três a 50 vezes o salário do funcionário, dependendo do grau da ofensa (de leve a gravíssima).</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
Essa medida foi atacada por críticos da reforma que disseram que funcionários com melhores salários teriam direito a receber uma indenização maior do que os demais, mesmo que a ofensa fosse a mesma.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>O que dizia a medida provisória</b>: com a MP, a referência para calcular a indenização deixava de ser o salário do funcionário e passava a ser o valor máximo do INSS (R$ 5.645,80 em 2018). Os valores iam a até 50 vezes o valor do teto (R$ 282.290), dependendo da gravidade da ofensa.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>Como ficará</b>: Volta a valer o valor da indenização por dano moral atrelado ao salário do trabalhador.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>Autônomos</b></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: center;">
<a href="https://conteudo.imguol.com.br/42/2016/07/07/midia-indoor-emprego-economia-candidato-curriculo-ficha-contrato-negocio-carreira-trabalho-admissao-carreira-experiencia-entrevista-trabalho-caneta-papel-escritorio-mesa-1467886596409_615x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="615" src="https://conteudo.imguol.com.br/42/2016/07/07/midia-indoor-emprego-economia-candidato-curriculo-ficha-contrato-negocio-carreira-trabalho-admissao-carreira-experiencia-entrevista-trabalho-caneta-papel-escritorio-mesa-1467886596409_615x300.jpg" /></a></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>O que diz a reforma trabalhista</b>: os trabalhadores autônomos não são considerados empregados da empresa, mesmo que prestem serviços exclusivamente para ela.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
O que dizia a medida provisória: o contrato de serviço do autônomo não podia ter uma cláusula de exclusividade. Ele podia trabalhar para apenas uma empresa, mas, ainda assim, não seria considerado empregado dela. Se existisse subordinação dele em relação à empresa, porém, podia ser caracterizado o vínculo de emprego.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>Como ficará</b>: sem a MP, o autônomo não será considerado empregado da empresa nem se houver relação de subordinação ou se existir cláusula de exclusividade.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>Validade para quem já está empregado</b></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: center;">
<a href="https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/2014/07/15/carteira-de-trabalho-clt-1405442191865_615x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="615" src="https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/2014/07/15/carteira-de-trabalho-clt-1405442191865_615x300.jpg" /></a></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<b>O que diz a reforma trabalhista</b>: o texto aprovado pelo Congresso não deixava claro se as mudanças afetavam trabalhadores que já estavam empregados com carteira assinada, ou apenas os contratos feitos após a entrada em vigor das novas regras, em 11 de novembro.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
O governo e entidades de empresas, como a CNI (Confederação Nacional da Indústria), afirmaram que a validade era para todos, mas especialistas em direito tinham opiniões diferentes sobre a questão.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
O que dizia a medida provisória: a MP esclarecia que a reforma valia para todos os trabalhadores, inclusive os que já estavam empregados antes de ela começar a valer.</div>
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif;">
<b>Como ficará</b>: não se sabe. Como a reforma não deixa claro, a sua validade ou não para quem já estava empregado volta a ser discutida e pode ser alvo de questionamentos judiciais.</div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">COMO A REFORMA TRABALHISTA AFETA A SUA VIDA? <i><a href="blob:https://economia.uol.com.br/ea7199b1-0d5f-487d-a10e-b8b3a7214546">Assista o vídeo aqui...</a></i></span><br />
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i><a href="blob:https://economia.uol.com.br/ea7199b1-0d5f-487d-a10e-b8b3a7214546"><br /></a></i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><a href="blob:https://economia.uol.com.br/ea7199b1-0d5f-487d-a10e-b8b3a7214546">Fonte: Uol</a></span></div>
Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-56089389710958111982018-03-04T20:11:00.000-03:002018-03-04T20:11:47.559-03:00CAÇA ÀS BRUXAS: Embrapa submete pesquisadores a assédio moral e demite ex-líder sindical<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b><i><span style="color: #999999;">Ex-presidente do SINPAF/CUT, Vicente Almeida foi demitido por justa causa após intenso processo de assédio moral, perseguição e censura à sua produção científica, voltada à pesquisa em agroecologia </span></i></b></span></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span class="documentAuthor" style="background-color: white; border-right: 1px solid gray; font-size: 12px; list-style: none; margin: 0px 7px 0px 0px; padding: 0px; text-align: start; vertical-align: baseline;"><br /></span></span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span class="documentAuthor" style="background-color: white; border-right: 1px solid gray; font-size: 12px; list-style: none; margin: 0px 7px 0px 0px; padding: 0px; text-align: start; vertical-align: baseline;">por <span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Cida de Oliveira, da RBA</span> </span><span style="background-color: white; font-size: 12px; text-align: start;"></span><span class="documentPublished" style="background-color: white; font-size: 12px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-align: start; vertical-align: baseline;"><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">publicado</span> 03/03/2018 12h48</span></span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2018/03/embrapa-demite-pesquisador-dos-impactos-de-agrotoxicos-e-transgenicos/vicente%20agrotoxicos.jpg/image_large" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2018/03/embrapa-demite-pesquisador-dos-impactos-de-agrotoxicos-e-transgenicos/vicente%20agrotoxicos.jpg/image_large" data-original-height="488" data-original-width="780" height="400" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O crescente uso de agrotóxicos e transgênicos e seus impactos está entre os temas mais pesquisados por Vicente Almeida, demitido pela Embrapa</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Ao mesmo tempo em que avançam no país medidas para afrouxar as regras para registro e ampliação da venda de agrotóxicos e para facilitar ainda mais a aprovação de transgênicos e de outras biotecnologias pouco estudadas, aumentam a censura e a perseguição a pesquisadores que se dedicam justamente à pesquisa dos seus impactos à saúde e à natureza. No último dia 28, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), demitiu "por justa causa" o engenheiro agrônomo Vicente Almeida, que ingressou na empresa em 2005, por meio de concurso público, e era pesquisador vinculado à Unidade Hortaliças, em Brasília. Vicente presidiu o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (SINPAF/CUT) de 2010 a 2013. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Subordinada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, comandado pelo ruralista Blairo Maggi (PP-MT), a Embrapa não quis falar à reportagem sobre o caso. Por meio de sua assessoria de imprensa, a presidência da empresa limitou-se a informar que a demissão ocorreu após um processo administrativo que durou cerca de um ano, em que houve sindicância e o ex-funcionário exerceu seu direito de defesa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Violação </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em entrevista à RBA, Vicente Almeida contou que a Embrapa elenca uma série de ocorrências e o acusa de “descumprimento de dispositivos do Código de Conduta e Código de Ética". E que tal violação estaria impondo desgaste à imagem da empresa. No entanto, tais ocorrências e violações que custaram seu emprego se confundem com o exercício de suas prerrogativas de dirigente sindical, trabalhador e até de cidadão. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">É o caso de solicitação, via lei da transparência, de documentos negados pela direção da empresa, como um relatório de auditoria interna, para apurar irregularidades, defender apuração de desmandos, e de ter denunciado no Brasil e na Organização Internacional do Trabalho (OIT) práticas de trabalho degradante e análogo à escravidão – o que causou constrangimentos à empresa no país e no exterior. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em agosto de 2012, o SINPAF lançou o documentário A Vida Não é Experimento (assista ao vídeo no final da reportagem), com depoimentos de trabalhadores da Embrapa e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF), vítimas de acidentes de trabalho, de violações de direitos trabalhistas e de assédio moral. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Outras colaborações de Vicente ao desgaste da imagem da empresa seriam a denúncia de dirigentes da Embrapa na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, que levou à realização de audiência pública sobre assédio moral em uma empresa que, segundo ele, tornou-se ainda mais autoritária após o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Pesa ainda contra ele a colaboração em processos judiciais. No começo de fevereiro, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmou a condenação da Embrapa em R$ 100 mil por permitir a prática de assédio moral em seu meio ambiente de trabalho. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT-DF), que apresentou provas da prática cometida pela supervisora de setor de patrimônio e material da Embrapa Hortaliças, foi acionado por denúncia anônima reforçada pelo SINPAF. O sindicato reiterou a prática frequente de assédio moral pela supervisora, confirmada também por nove trabalhadores, diretamente vinculados à supervisora. Em sua defesa, segundo o TST, a Embrapa alegou que as práticas denunciadas, como chamar subalternos de “<b>burro</b>” e “<b>lerdo</b>”, não eram intencionais. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Impactos ambientais </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Com mestrado em impactos ambientais, Vicente estuda as influências dos estudos científicos e o posicionamento de pesquisadores de instituições públicas frente aos problemas à saúde e aos ecossistemas causados pelo modelo produtivo hegemônico, que têm sido motivo de controvérsia e debates. Uma linha de pesquisa minoritária, com diminuto apoio financeiro, quando comparado com a linha hegemônica de pesquisa nos laboratórios da empresa cada vez mais voltada à produção de conhecimento para agropecuária praticada pelas grandes empresas e latifundiários. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">De acordo com o pesquisador, a empresa chegou a questionar sua produtividade científica, quando fica claro se tratar da sua produção de conhecimento voltado à transição agroecológica, saúde ambiental no campo e impacto socioambiental dos agrotóxicos na agricultura. Convidado a compor grupos de pesquisas de outras instituições de igual destaque, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, Vicente afirma ter sido proibido de participar pela Embrapa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">"<b><i>Trata-se de um esquartejamento moral. Um processo com falhas, que ficou parado durante muito tempo para depois avançar rapidamente, sem que eu tivesse tempo hábil para me defender. Nem sequer tive direito a audiência com advogados. Tive minha casa rondada por carros da Embrapa, em um claro sinal de intimidação. Um pesadelo, que tem me levado a procurar ajuda psicológica e até psiquiátrica</i></b>", contou Vicente. </span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Vicente liderou uma pesquisa sobre os impactos do uso de sementes transgênicas e agrotóxicos no Brasil. Publicado em outubro passado na Revista Ciência e Saúde Coletiva, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), o estudo correlaciona a redução na produtividade das lavouras de soja transgênica com o aumento do uso de agrotóxicos e de doenças. <a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017021003333&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt#aff4002">Clique aqui</a> para acessar a íntegra. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2018/03/embrapa-demite-pesquisador-dos-impactos-de-agrotoxicos-e-transgenicos/vicente-pesquisa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2018/03/embrapa-demite-pesquisador-dos-impactos-de-agrotoxicos-e-transgenicos/vicente-pesquisa.jpg" data-original-height="764" data-original-width="780" height="626" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Caça às bruxas </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Outro autor da pesquisa, o epidemiologista Fernando Ferreira Carneiro, da Fiocruz Ceará, também tem sido vítima de perseguição. Em dezembro, a ABRASCO divulgou nota em apoio ao cientista, alvo de críticas, constrangimentos e intimidação. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em novembro, Carneiro foi notificado por meio de interpelação judicial movida pela Federação da Agricultura do Estado do Ceará (FAEC), questionando e solicitando esclarecimentos sobre os dados que apresentou em setembro de 2015, em audiência pública para debater os agrotóxicos e seus efeitos sobre a saúde e o ambiente. Os dados apresentados são do SUS e da Fiocruz do Ceará. A interpelação cita parte da entrevista concedida pelo especialista ao jornal O Povo, em que o pesquisador menciona a palavra “<b>veneno</b>”. Para ler a reportagem, <a href="https://www20.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2015/09/29/noticiasjornalcotidiano,3511543/ceara-e-o-3-do-pais-com-maior-consumo-de-agrotoxicos.shtml">clique aqui</a>. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Pelo jeito, na atual conjuntura, as relações do mercado com as instituições públicas de pesquisa e os conflitos de interesses vão trazer ainda muitas pressões, tentativas de censura e intimidações àqueles que fazem a ciência em defesa da vida. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Saiba mais</b>: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Novas canas transgênicas devem aumentar casos de câncer e malformações </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Governo Temer acelera registros e põe novos agrotóxicos nas lavouras e na mesa </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Temer antecipa 'pacote do veneno' e proíbe Anvisa de se manifestar sobre agrotóxicos </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Entidades repudiam norma que facilita liberação de biotecnologias pouco estudadas </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Assista ao documentário A Vida Não é Experimento</b>:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/76diwm1ScV8/0.jpg" frameborder="0" height="420" src="https://www.youtube.com/embed/76diwm1ScV8?feature=player_embedded" width="630"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Fonte: </span><a href="http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2018/03/embrapa-demite-pesquisador-dos-impactos-de-agrotoxicos-e-transgenicos" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Rede Brasil Atual</a></div>
Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-57395808273060138312018-01-31T22:30:00.000-03:002018-01-31T22:30:02.268-03:00Justiça manda reintegrar sociólogo da Embrapa demitido por criticar a empresa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5n3jtfYsn7IhHDraxo01bqrpRTQDzM4swjGX9vrpl34Ng0Pd4OrsBwQDPvdXScFS0NQCjDZnK2QNpRIqya7TcmxrbEChzkgbhhzMJAtYUylVwNgeW70eV4Nwz4nsmyQOni_SZH-_Ln63I/s1600/Zander-navarro-1-divulga%25C3%25A7%25C3%25A3o-governo-de-SP-900x506.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="354" data-original-width="630" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5n3jtfYsn7IhHDraxo01bqrpRTQDzM4swjGX9vrpl34Ng0Pd4OrsBwQDPvdXScFS0NQCjDZnK2QNpRIqya7TcmxrbEChzkgbhhzMJAtYUylVwNgeW70eV4Nwz4nsmyQOni_SZH-_Ln63I/s1600/Zander-navarro-1-divulga%25C3%25A7%25C3%25A3o-governo-de-SP-900x506.png" /></a></div>
<div class="tr_bq" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div class="tr_bq" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>por <a href="http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/conexao-brasilia/author/evandroe/" rel="author" title="Evandro Éboli"><strong itemprop="author">Evandro Éboli</strong></a></i></span></div>
<div class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma decisão liminar do juiz Marcos Alberto dos Reis, da 17ª Vara do Trabalho do Distrito Federal, reintegrou o sociólogo Zander Navarro aos quadros da Embrapa. Ele foi demitido da empresa em 8 de janeiro por ter se manifestado publicamente, em artigo num jornal, contra a falta da estratégia da estatal. Ele entende que as pesquisas na instituição estão voltados para atender o agronegócio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Navarro foi demitido por ter violado as “<b>regras de ética e condutas</b>” da instituição, que é vinculada ao Ministério da Agricultura. A Embrapa já foi notificada da decisão. Foi estipulada uma multa de R$ 200 por dia se a empresa não cumprir a decisão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na ação, Zander Navarro argumentou que sua demissão foi um ato de perseguição e uma ação truculenta e arbitrária. Ele faz duras críticas ao presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, e disse à Gazeta do Povo estar receoso do que pode lhe acontecer nessa sua reintegração à empresa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“<i>Só espero hostilidade, mais nada. Não sei o que farão. Não posso nem imaginar. Voltar para minha sala de trabalho. Ver o que vai acontecer. Claro que tenho muita expectativa. A justiça foi feita”, afirmou Navarro, que voltou a criticar o comportamento do presidente da instituição.</i></span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Leia também: <a href="http://www.gazetadopovo.com.br/politica/republica/demissao-de-funcionario-da-embrapa-mostra-o-lado-autoritario-das-estatais-bt5u00eghxbbyiur8vrwa2j07">Demissão de funcionário da Embrapa mostra o laudo autoritário das estatais</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“<i>Ele tem muito poucas relações pessoais. Não sei por que desenvolveu essa hostilidade. A Embrapa tem uma cultura institucional arbitrária, da época da ditadura. E o presidente é uma figura autocentrada, uma vaidade quase patológica. Busca os holofotes o tempo inteiro. Não admite opinião diferente da dele</i>”, afirmou Navarro.</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O juiz Marcos Reis marcou a audiência do caso para o dia 26 de fevereiro e determinou que a Embrapa apresente sua defesa e assegure amplo direito de defesa a Navarro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Histórico</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O sociólogo ingressou na Embrapa em 2011, por concurso público. Mestre e doutor em Sociologia Rural, Navarro se aposentou como professor na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em 2010 decidiu fazer o concurso para a Embrapa. Aprovado, foi chamado um ano depois para trabalhar. Até ser demitido, era lotado justamente na Secretaria de Inteligência Estratégica da empresa, em Brasília. Era praticamente o único sociólogo na empresa atuando na área. Os outros estão deslocados em funções administrativas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Outro lado</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Embrapa foi informada pelo advogado de Zander Navarro sobre a decisão liminar da Justiça do Trabalho que determina sua reintegração. A Embrapa aguarda informação oficial da Justiça para tomar as providências cabíveis.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-align: start;">Fonte: Gazeta do Povo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Carta Aberta do Zander Navarro </b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<blockquote style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Estimados amigos e amigas, caros colegas,</span></blockquote>
<blockquote style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Três semanas após a demissão sumária decidida p ela Presidência da Embrapa, em decisão não apenas arbitrária, mas, sobretudo, profundamente injusta, o Juiz da 17a Vara do Trabalho, em Brasília, concedeu liminar no dia de hoje, ordenando a reintegração imediata. Injusta porque meu objetivo tem sido sempre - e exclusivamente - o aperfeiçoamento de nossa organização.</span></blockquote>
<blockquote style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Caso tenham interesse, envio no anexo a "<b>Nota Explicativa</b>" do Escritório de Advocacia que me apoia profissionalmente no processo.</span></blockquote>
<blockquote style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com alegria, volto ao trabalho amanhã às 8 horas. E sempre disposto a oferecer o melhor dos meus esforços para a pesquisa agrícola brasileira. É o que venho fazendo há longos 44 anos, sem nunca ter ocupado cargo algum, sem me filiar a partidos políticos e sem interesses sindicais ou de grupos particulares. Apenas me move a busca do conhecimento, assim como o seu compartilhamento, em todos os âmbitos possíveis, na academia e nas situações reais da vida social rural.</span></blockquote>
<blockquote style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Cordialmente,</span></blockquote>
<blockquote style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Zander Navarro "</span></blockquote>
Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-29319195285811755732018-01-11T11:23:00.001-03:002018-01-11T11:23:49.032-03:00Pílulas da crise na gestão da Embrapa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://blogdocallado.com/wp-content/uploads/2016/09/Opiniao-nova-logo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://blogdocallado.com/wp-content/uploads/2016/09/Opiniao-nova-logo.jpg" data-original-height="501" data-original-width="793" height="404" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Repercussão negativa </b><br /><br />A demissão do pesquisador Zander Navarro foi repercutida em vários periódicos famosos: <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/pesquisador-da-embrapa-demitido-apos-criticar-empresa-em-artigo-22273479">O Globo</a>, <a href="https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/336315/Ap%C3%B3s-criticar-estatal-em-artigo-pesquisador-%C3%A9-demitido-da-Embrapa.htm">Brasil 247</a>, <a href="https://www.opopular.com.br/editorias/economia/pesquisador-%C3%A9-demitido-da-embrapa-ap%C3%B3s-cr%C3%ADticas-%C3%A0-estatal-1.1435573">O Popular.</a><br /><br /><b>Sindicância</b>? <br /><br />A Embrapa possui norma de sindicância para apurar fatos internos que levem a punições de empregados. Demitir o empregado sem obedecer tais normas é ato de improbidade administrativa dos dirigentes. <br /><br />Seção Sindical possui compromisso com a informação <br /><br />A Diretoria Nacional do sindicato divulgou<a href="http://www.sinpaf.org.br/index.php/root/comunicacao/ultimas-noticias/732-nota-de-esclarecimento-sobre-o-site-do-sinpaf"> nota</a> esclarecendo que as notícias sobre a demissão do pesquisador estavam no sítio da Seção Sindical de Sete Lagoas. A Seção Sindical não apoia, em nenhuma hipótese, a difamação da empresa em meios de comunicação. Todavia, possui o dever de informar os empregados sobre os acontecimentos da organização. <br /><br /><b>Opinião </b><br /><br />O artigo escrito pelo pesquisador Zander Navarro foi agressivo para os empregados e para a empresa. De forma empírica, em poucas linhas, o sociólogo entendeu que poderia contar toda a realidade da empresa. Nomear o investimento do governo federal (orçamento da Embrapa) de prejuízo colocou a empresa em risco. <br /><br />Todavia, a demissão do empregado sem processo administrativo disciplinar, ausentes o contraditório e a possibilidade de ampla defesa, afronta diretamente à Constituição da República e a legislação infraconstitucional em vigor. Fica clara a intempestividade e a imprudência nas ações das partes envolvidas: tanto do pesquisador quanto da Diretoria Executiva da Embrapa. É importante lembrar que a Embrapa possui histórico reiterado de truculência e desrespeito da legislação no tocante às relações trabalhistas. <br /><br />Também, a falta de esclarecimentos do presidente da empresa para os empregados demonstra a distância entre os atos de gestão e a vontade dos empregados. A confusão causada por uma crítica, que deveria ter sido tratada com sindicância e com o rigor das normas, sem sentimentos pessoais, demonstra a falta de habilidade de determinados gestores para lidar com pequenos problemas.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://www.sinpaf.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=693:pilulas-da-crise-na-gestao-da-embrapa">Seção Sindical Sete Lagoas</a> </div>
Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1238628106864274592.post-36091736804048371402018-01-09T14:33:00.002-03:002018-01-09T14:33:49.296-03:00Artigo Polêmico: Por favor, Embrapa: acorde!<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A <b><u>Seção Sindical de Embrapa Petrolina</u></b> reproduz esse artigo por entender que os empregados da Embrapa, em todo o país, possuem o direito de ler o que é escrito sobre a Empresa. O polêmico artigo, abaixo transcrito na íntegra, é de total responsabilidade de seu idealizador:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i>Zander Soares de Navarro*</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvzp4DvTyXQdyg9qtZz-2Y8xEtpuy6VZZU0tV2ZtgP4NAJqiVMePLDSWwREQ4Tw-OYIz51qhOOn2wyEGPL7lXzN6AakoxE00yQw5jlN1SFm__WGFR-8F8-T7gak1HA0RRIKTpwUd6kpZit/s1600/30447868325_5e2e56768e_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="264" data-original-width="400" height="422" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvzp4DvTyXQdyg9qtZz-2Y8xEtpuy6VZZU0tV2ZtgP4NAJqiVMePLDSWwREQ4Tw-OYIz51qhOOn2wyEGPL7lXzN6AakoxE00yQw5jlN1SFm__WGFR-8F8-T7gak1HA0RRIKTpwUd6kpZit/s640/30447868325_5e2e56768e_o.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na maturidade dos seus 44 anos, tem sido corriqueiramente apresentada como um luminoso e excepcional caso na apodrecida constelação do Estado. Seria uma das raras estrelas com algum brilho – a “joia da Coroa”. Destoaria da generalizada inoperância dos órgãos públicos. Seria eficiente e até supostamente organizada sobre rígidos cânones fundados no mérito. Mais ainda, seria a principal responsável pelo sucesso da agropecuária, setor que, felizmente, vem salvando a nossa economia há anos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas esse é o senso comum. As afirmações são acompanhadas de rala comprovação e partem da visão superficial de uma sociedade que se deleita com o divertimento de enganar a si mesma. Um provável estratagema mental coletivo operado para escapar da assombrosa realidade que nos cerca.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Existem inúmeros resultados e fatos notáveis associados à organização no passado e, com justiça, precisam ser sempre exaltados. Desafortunadamente, no entanto, a realidade atual é bem diferente. A Embrapa custa US$ 1 bilhão anualmente aos contribuintes e emprega 10 mil empregados em (pasmem) 47 unidades espalhadas por quase todos os Estados. E vai criar mais uma em Alagoas. Mas seu verdadeiro tamanho operacional é o de uma universidade federal de porte médio, como a do Paraná ou a do Rio Grande do Sul, se comparados seus pesquisadores e os professores, também pesquisadores, dessas instituições (em torno de 2,5 mil). Com uma diferença crucial: as universidades também formam profissionais. Em cada uma delas, são pouco mais de cem cursos. A Embrapa desenvolve pesquisa agrícola, sem cursos nem alunos. E aqui começam os problemas. Não são recentes, surgiram desde o final da década de 1990, sem reação eficaz de seus dirigentes. Sendo o espaço limitado, esboçam-se a seguir os quatro maiores impasses concretizados ao longo desse período.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Primeiramente, à luz das espetaculares transformações de um setor que rapidamente emerge como o principal produtor de alimentos do mundo, a Embrapa não se preocupou nem em entender essas mudanças, para achar um lugar virtuoso para si, nem ajustou como deveria a sua agenda de pesquisa às demandas crescentes da agropecuária. Grandes empresas, normalmente multinacionais, ocuparam o seu lugar no fornecimento de tecnologias, nas principais cadeias do agronegócio. Os 1,1 mil projetos ora em desenvolvimento ilustram a absurda e disparatada fragmentação do seu rol de pesquisas. Não existem focos de prioridade. É como se a empresa se tivesse transformado numa universidade, embora sem oferecer cursos. E isso acontece porque a Embrapa não tem, de fato, nenhuma estratégia própria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sua missão institucional é uma vaga afirmação de inocentes noções. O mantra atual é “<b>entregar valor à sociedade</b>”. O que isso significaria? É, na verdade, uma fuga da realidade. Ante o desafio, seu presidente deveria esclarecer à sociedade a inquietante pergunta: afinal, para que serve mesmo a Embrapa, uma das raras estatais totalmente dependentes do Tesouro?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O segundo dilema foi a substituição de, acreditem, dois terços dos pesquisadores, por meio de concursos realizados em especial durante os anos petistas. Em troca desse favorecimento, Lula envolveu a empresa na África, buscando votos para tentar a vaga no Conselho de Segurança da ONU e, também, eleger o chefe da FAO. Houve a citada substituição de pesquisadores e hoje a Embrapa é dominada por uma nova geração, usualmente de extração urbana e escassos vínculos com a produção agropecuária e as realidades rurais. Somados às centenas de cargos comissionados, os custos correntes explodiram e, por isso, nos últimos anos a proporção do orçamento destinada diretamente à pesquisa vem caindo para apenas 4% a 6% do total.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Os outros impasses são de natureza moral. O terceiro é um fato estatístico gerador de amplas implicações. A Embrapa, grosso modo, paga o dobro dos salários das universidades federais e suas pesquisas cada vez mais se afastam das demandas da produção. Seus pesquisadores, inexistindo uma estratégia institucional, estão encurralados diante deste chocante dilema moral: como justificar seu bem remunerado trabalho, desenvolvendo conhecimentos de escassa aplicabilidade prática? Uma comprovação: a Embrapa praticamente não realiza pesquisas econômicas, mas apenas com foco agronômico e tecnológico. Como justificar essa bizarra orientação, quando a agropecuária é a mais decisiva atividade econômica em nossos dias?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Finalmente, o quarto impasse é também moral. E simples de ser enunciado. O desenvolvimento da agropecuária está fomentando uma impressionante concentração da riqueza (o que será reafirmado pelos dados do novo censo). Como justificar que uma gigantesca e cara empresa pública, sustentada por toda a sociedade, trabalhe cada vez mais e quase que exclusivamente para os ricos segmentos do empresariado rural?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O ano entrante é decisivo para a Embrapa. Seu atual presidente será provavelmente substituído. Não poderia estatutariamente ser reconduzido. Haverá também a substituição do atual titular do Ministério da Agricultura, onde está alocada a empresa. E teremos eleições presidenciais. Qual será o futuro da Embrapa? É um cenário imprevisível, para o qual a organização está despreparada. Seu funcionamento interno é autoritário e não permite debater a situação e a construção de cenários plausíveis. E existe enorme resistência da direção em promover as mudanças urgentes e necessárias.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nenhum país do mundo com importância agrícola deixa de ter uma empresa de pesquisa pública forte e “<b>encharcada na realidade</b>”. Nossos concorrentes estão correndo à nossa frente. A Embrapa, no entanto, permanece adormecida em berço esplêndido, embalada pelos sonhos do passado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">*Sociólogo e pesquisador em ciências sociais - e-mail: <a href="mailto:z.navarro@uol.com.br">z.navarro@uol.com.br</a> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Artigo publicado no Estadão pelo autor em 05/01/2018. Para ler o artigo no Estadão, <a href="http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,por-favor-embrapa-acorde,70002139015">clique aqui</a>.</span></div>
</div>
Seção Sindical Embrapa Petrolinahttp://www.blogger.com/profile/16330577159885988038noreply@blogger.com0